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Política

Dilma lança plano do PT para Capital e cobra gestão “para os mais pobres”

Transmissão também contou a participação de outra liderança do PT, o ex-ministro Patrus Ananias

Gabriel Neris | 25/08/2020 18:58
Dilma lança plano do PT para Capital e cobra gestão “para os mais pobres”
Plano de governo foi apresentado nesta terça em live (Foto: Reprodução)

O deputado estadual Pedro Kemp, pré-candidato do PT a Prefeitura de Campo Grande, apresentou nesta terça-feira (25), através de live na internet, o programa de governo acompanhado da pré-candidata a vice, Eloísa Castro, da ex-presidente Dilma Rousseff e também do deputado federal e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.

Durante a sua fala, a ex-presidente defendeu a participação popular no mandato e cobrou que a gestão comece pelos mais pobres.

“A participação popular implica também numa visão de que temos um foco. Queremos que todos os moradores tenham acessos a bons serviços, bom transporte, morem em casas adequadas. Isso que chamam de universalização. Para começar tem que ter foco, começar pelos que mais precisam, se não nunca chegam a eles, implica necessariamente começar pelos mais pobres”, apontou.

Também lembrou que Campo Grande foi a primeira cidade do Brasil a contar com a Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em 2015, durante a sua segunda gestão como presidente.

“Havia uma grande violência contra a mulher em Campo Grande. Se detectou que era necessário começar por Campo Grande. E colocou-se junto delegacia especializada, juízes, alojamento de passagem, apoio psicossocial”, lembrou.

A ex-presidente também fez críticas aos programas atuais do governo federal e também lembrou de outros, como o Mais Médicos.

“Vimos nessa pandemia a importância do SUS (Sistema Único de Saúde). O Mais Médicos em Campo Grande, calculávamos 70 mil pessoas [atendidas], mas na verdade era o sistema de proteção do conjunto de população. Quando há epidemia não interessa quem já está protegido, interessa quem não está. O SUS é algo fundamental”, defendeu Dilma.

Pedro Kemp defendeu uma “gestão ética, com transparência e mecanismos de controle social e que possamos evitar qualquer desvio de recursos da administração de Campo Grande, zelando para que todo discurso público seja investido em serviços públicos de qualidade”.

O pré-candidato afirmou que é necessário ouvir a população para a elaboração de políticas públicas e também apresentou uma descentralização administrativa.

“Cada região urbana terá um centro de atendimento do cidadão para que possa ir lá resolver todas as questões relativas a prefeitura”, disse.

Também sugeriu a criação da moeda social, já existente em outros municípios administrados pelo PT, e fez críticas a mobilidade urbana, principalmente ao trânsito, e ao transporte coletivo.

“O Hospital do Trauma, a Santa Casa, vivem com leitos lotados de politraumatizados. Isso em função do trânsito caótico, mas também por ineficiência do transporte coletivo. Ônibus velhos, tarifa cara, transporte que vive atrasado”, apontou.

O deputado ainda defendeu políticas voltadas as mulheres, como a criação da Secretaria da Mulher, para combate a violência doméstica “e tantas outras situações desagradáveis”.

O deputado federal Patrus Ananias apresentou medidas implementadas em Belo Horizonte, principalmente em relação ao combate a fome.

“Com recursos escassos, os programas sociais estão aumentando. O passo fundamental é ouvir as pessoas, o que fazer, como fazer. A democracia participativa tendo conhecimento do recurso de sua origem”, pontuou.

O ex-ministro também fez críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro que, segundo ele, está desmontando as políticas de segurança alimentar e o SUS (Sistema Único de Saúde).

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