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Política

Eleição de União das Câmaras de Vereadores começa com pedidos de impugnação

Comissão vai avaliar pedidos de impugnação das duas chapas, que ameaçam anular a eleição

Caroline Maldonado | 22/09/2021 09:58
Polícia foi acionada para acompanhar votação. (Foto: Marcos Maluf)
Polícia foi acionada para acompanhar votação. (Foto: Marcos Maluf)

A eleição para a direção da UCV (União das Câmaras de Vereadores), que ocorre hoje (22), começou com confusão e polícia. O presidente da comissão, que organiza a eleição, o vereador Alírio Vilassanti (PSL), nega que a polícia tenha ido ao local em função das divergências entre as duas chapas, mas informou que ambas pediram impugnação uma da outra ontem (22).

A comissão vai avaliar hoje, os pedidos, que ameaçam anular a eleição, caso não haja consenso. Votam 450 pessoas, entre vereadores, ex-vereadores e sócios beneméritos.

A chapa “Renovação, União e Transparência”, cujo presidente é o vereador de Aral Moreira, Gilson Oliveira Ferreira (MDB), o “Bicão”, e o vice-presidente é o vereador da Capital, Ademar Vieira Júnior, o “Coringa” (PSD), entrou com um pedido de impugnação da outra chapa.

Houve discussão entre candidatos, durante a manhã. (Foto: Marcos Maluf)
Houve discussão entre candidatos, durante a manhã. (Foto: Marcos Maluf)

Já a chapa “Força, Trabalho e Fé”, cujo candidato é o atual presidente da UCV, o vereador de Jateí, Jeovani Vieira dos Santos (PSDB), fez três pedidos de impugnação da concorrente. O candidato a vice-presidente é o vereador de Dourados Sérgio Nogueira (PSDB).

Segundo Vilassanti, o início da eleição teve divergências sobre os nomes nas listas de votantes.

“Alguns acham que não poderia ter votação de vereador que se filiou individualmente, ou seja, teria que ser filiado através da Câmara. Isso tudo será analisado pela comissão eleitoral. Os pedidos de impugnação são sobre questões administrativas, como chapa incompleta, assinatura não correspondente, que colocou número que não tinha que colocar. Ainda não temos como dizer algo, porque demos prazo de 24h para as chapas apresentarem defesa”, explicou o presidente da comissão.

A comissão vai buscar consenso entre as chapas, mas se não houver, a eleição fica ameaçada, conforme Vilassanti.

“Risco de anular a eleição sempre há, através da comissão eleitoral ou da Justiça, mas vamos ouvir as partes, dar direito da defesa e buscar consenso”, disse.

A eleição vai até as 17h e as chapas têm até as 19h de hoje para apresentar defesa aos pedidos de impugnação, conforme o presidente da comissão.

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