Eleição é incógnita e eleitor não revela voto em pesquisa, avalia Marquinhos
Cenário considera até eleição suplementar ao governo de Tocantins
O processo eleitoral permanece como incógnita, conforme o prefeito Marquinhos Trad (PSD), enquanto eleitores podem acabar fugindo de pesquisas de intenção de voto. Sua avaliação, inclusive, considerou resultados como das eleições suplementares ao governo de Tocantins, onde quase metade da população apta a votar ignorou candidatos na semana passada.
"É uma incógnita e o eleitor não vai revelar seu voto para pesquisador", destacou o prefeito, durante visita, neste domingo (10), ao Mercado Municipal de Campo Grande. "O eleitor não confia mais em pesquisa, da mesma maneira que desconfiam dos políticos".
Sobre eventual apoio aos candidatos a governo, Trad justificou que precisa "ser sábio" ao eleger alianças e que não há compromisso "com nenhum dos três". As possíveis opções incluem André Puccinelli (MDB), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Odilon de Oliveira (PDT).
Representatividade - No Tocantins, as abstenções, votos brancos e nulos revelaram que a crise de representatividade poderá ser sentida também em outros estados do país.
Quase 50% dos eleitores aptos a votar ignoraram os candidatos na eleição suplementar, realizada no domingo passado, depois do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e sua vice, Cláudia Lelis (PV), terem mandato cassado pela Justiça Eleitoral em março por arrecadação ilícita de recursos em 2014. Essas opções foram adotadas por, pelo menos, 444 mil pessoas.
A disputa, então, segue para o segundo turno no dia 24 de junho, entre o governador interino e ex-deputado estadual Mauro Carlesse (PHS) e o ex-senador Vicentinho Alves (PR).