Em carros e ônibus, centenas viajam para mostrar “força do presidente” nas urnas
Bolsonaro vai entregar títulos da reforma agrária em Ponta Porã
Além de tentar chegar perto do presidente Jair Bolsonaro (PL) e, quem sabe, conseguir uma foto, eles querem mostrar que Bolsonaro tem forte apoio no Mato Grosso do Sul para reeleição. Em ônibus e carros, eles vão chegando ao Distrito de Nova Itamarati, depois de viagem planejada pelos grupos de apoio. O presidente vai entregar títulos da reforma agrária no local, que fica em Ponta Porã, a 313 quilômetros da Capital.
Com ônibus, o grupo Fechados com Bolsonaro MS reúne mais de 250 pessoas, segundo o integrante, assessor parlamentar Rodrigo Lopes. O grupo tem gente de Dourados, Laguna Carapã, Maracaju, Caarapó, Naviraí e outras cidades da região.
“É uma alegria muito grande estar recebendo o presidente Bolsonaro aqui, fazendo uma festa linda. Ficamos preocupados quando soubemos que foi internado e muito felizes quando ele confirmou a agenda”, comenta, já no local do evento, esperando o presidente que já deixou o Aeroporto Internacional de Ponta Porã. A previsão é que ele chegue ao evento de helicóptero.
O grupo e os demais que chegaram de várias cidades, inclusive, Campo Grande, querem “mostrar o seu total apoio e a força do presidente”, segundo o integrante. “Porque as pesquisas mostram algo totalmente invertido do que a gente vê nas ruas. A gente costuma dizer que o outro lado tem as pesquisas eleitorais da Folha e companhia e o presidente Jair Bolsonaro tem o data povo, que marca presença sempre que ele vai para rua”, diz Rodrigo.
O espaço do evento já está lotado no Aeroporto do Distrito Nova Itamarati, às margens da MS-164, que liga Ponta Porã à região de Vista Alegre e Maracaju. O pessoal chegou cedo, horas antes do previsto para o presidente chegar, que era às 10h.
Os bolsonaristas comemoram o movimento. “Tendo em vista que é um dia de semana de trabalho, é um número bem significativo. Vale ressaltar que todas as pessoas que estão aqui, estão de graça, abasteceram do seu bolso para estar aqui, andaram mais de 300 quilômetros. Não tem financiamento de partido nenhum”, comenta Rodrigo.
Quem chega, passa por forte esquema de segurança, incluindo detectores de metal e revista individual, antes de se acomodar em espaços separados por cercados. Agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar e Exército participam da segurança no local e na estrada.
