ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 28º

Política

Em defesa, diretório do PSL diz que cumpriu regras em votação durante convenção

Na ocasião, partido definiu Loester Carlos, deputado, como nome a disputar a prefeitura de Campo Grande nas eleições 2020

Liniker Ribeiro e Leonardo Rocha | 19/09/2020 15:58
Gravação da convenção do PSL, realizada no dia 13 de setembro, on-line (Foto: Reprpdução - Facebook)
Gravação da convenção do PSL, realizada no dia 13 de setembro, on-line (Foto: Reprpdução - Facebook)

Após Vinícius Siqueira, vereador do PSL, alegar que houve “fraude” na votação da convenção que definiu o candidato que irá disputar a prefeitura de Campo Grande nas eleições 2020, pelo partido, o diretório do PSL garante ter cumprido todas as regras previstas para a ocasião. Vinícius era pré-candidato ao cargo, mas votação realizada por meio de convenção on-line, no último dia 13, definiu o deputado Loester Carlos como candidato.

Após o evento, Siqueira requisitou liminar para cancelar o resultado e a Justiça concedeu prazo de 3 dias para que Loester comprove os votos do evento. O documento com as justificativas já foi entregue e o partido agora aguarda decisão judicial.

Entre as alegações, Vinícius Siqueira aponta que a eleição foi fraudulenta, pois pessoas que não teriam direito de votar, participaram da votação. “Ele colocou os suplentes para votar, o que não era permitido”, destacou o vereador, na ocasião. O parlamentar também cobrou seu direito de votar durante a convenção, o que não aconteceu.

Em documento apresentado à Justiça, o diretório do PSL afirma que as alegações do vereador “são falsas, haja vista que a certidão emitida pela próprio Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias da justiça Eleitoral no dia 14/09/2020 as 11 horas e 49 minutos horário de Brasília, mostra absolutamente contrário”.

A defesa também alega que ligações foram feitas para o celular de Vinícius Siqueira, para que ele pudesse votar, mas nenhuma foi atendida. “No próprio FACEBOOK deste, pode se verificar quantas vezes durante a votação, a executiva municipal ligou para o senhor Vinicius Siqueira, sendo inclusive, que este, até brincava cantando assim: “eu não vou atender...”, diz trecho da defesa apresentada pelo diretório do PSL.

Como justificativa, o vereador da Capital já havia citado que o que estava previsto em edital era realização de votação de forma on-line, não por telefone.

Ainda segundo ressalta Siqueira, estavam autorizados a votar o presidente do partido, tesoureiro geral, secretário geral, vogal - integrante do executivo – e Vinícius, por ocupar cargo como vereador de Campo Grande.

Dois votos são questionados pelo vereador, o do suplente de tesoureiro, Alberto Gomes de Souza, e de Danny Fabrício, vice-presidente do partido. O PSL agora aguarda decisão da Justiça.


Nos siga no Google Notícias