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Política

Em primeira disputa eleitoral, Giselle Marques se diz satisfeita com votação

Candidata petista ao governo de MS conquistou 135.556 votos nas urnas

Jhefferson Gamarra | 02/10/2022 22:35
Candidata ao governo pelo PT, Giselle Marques (Foto: Divulgação)
Candidata ao governo pelo PT, Giselle Marques (Foto: Divulgação)

Estreantes em eleições, Giselle Marques (PT) que obteve 135.556 votos nas eleições deste domingo (2), garantiu que apesar do pouco tempo de campanha e pouco recurso financeiro está satisfeita com o 5ª lugar na corrida ao governo de Mato Grosso do Sul. A petista terminou à frente do ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), por exemplo.

“Para quem nunca tinha sido candidata foi muito bom. Apresentei meu nome para Mato Grosso do Sul em abril e no dia 30 de julho fui aprovada por unanimidade na convenção. Nossa caminhada foi com pouco recurso, visitando militantes e fazendo vaquinha para pagar gasolina. Fizemos uma votação expressiva e agradeço a todos que confiaram em mim. Foi importante qualificar o debate, trazendo questões sociais”, enalteceu a Giselle.

Além de fazer campanha para o ex-presidente Lula (PT) em Mato Grosso do Sul, Giselle Marques avaliou que sua candidatura foi essencial para dar mais visibilidade ao partido e aumentar o número de representante nas casas legislativas. “Cumpri um papel importante, se não fosse essa candidatura o Lula não ia ter um palanque em Mato Grosso do Sul. Isso contribuiu para fazer mais um deputado federal e estadual”.

Para a Câmara Federal, o partido conseguiu reeleger o deputado Vander Loubet e eleger a vereadora de Campo Grande, Camila Jara. Na Assembleia Legislativa o partido contará com Pedro Kemp e Amarildo Cruz que foram reeleitos e com o ex-governador Zeca do PT.

Em relação ao apoio do partido nas eleições para o governo, onde dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) seguem na disputa pelo cargo, a cândida garantiu que a sigla não vai ficar isenta. “O apoio ao segundo turno vai ser decido em reunião com a direção estadual em breve. Temos o Contar que declaradamente tem o apoio do Bolsonaro e o Riedel que foi abandonado pelo presidente. Mas o que mais estamos focados agora é com a eleição do presidente Lula e vamos continuar nas ruas fazendo campanha”, finalizou.

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