Em reunião com Temer, peemedebistas defendem rompimento do partido com PT
Em reunião com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), a cúpula do PMDB de Mato Grosso do Sul defendeu que o partido rompa com o PT da presidente da República Dilma Rousseff. Sobre o assunto, o próprio Temer não comentou oficialmente durante sua passagem por Campo Grande, nesta sexta-feira (4).
Nacionalmente, o PMDB mantém aliança com o PT, mas, em virtude das recentes notícias envolvendo a presidente, os peemedebistas defenderam o desligamento do partido com os petistas.
Para a senadora Simone Tebet, Temer nunca foi chamado para contribuir com o governo Dilma, opinião compartilhada pelo colega de bancada, senador Waldemir Moka. “O PMDB sofre muito com a aliança com o PT. Nós, aqui em MS, não estamos contentes”, diz.
O deputado federal Carlos Marum, que também apoia o rompimento, defende a entrega de todos os cargos que o PMDB tem no governo federal, como forma de “se livrar desse abraço de afagados”, emendou.
No mesmo sentido, o ex-governador do Estado, André Puccinelli disse, em discurso, que Temer é uma pessoa “preparada para assumir qualquer função”. Ele, que ocupa a vice-presidência da República, assume o País, caso o processo de impeachment contra Dilma seja reaberto e aprovado no Congresso.
Eleição – A cúpula também aproveitou para afirmar pedido para que o PMDB tenha, em 2018, candidato próprio na eleição. Sobre a possibilidade, Temer disse que a intenção é se fortalecer no pleito deste ano, elegendo “o maior número de prefeitos”, para em 2018 se preparar para ir para o governo.
Apoio – O vice-presidente veio em busca do apoio dos colegas de MS na eleição do diretório nacional do PMDB, na qual Temer tenta a reeleição. Durante a reunião, os peemedebistas afirmaram o apoio – MS é responsável por 21 votos na convenção nacional, que ocorre em 12 de março.