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Política

Equipe do governo fecha PDV e plano agora aguarda análise do governador

Plano de Demissão Voluntária é um dos ajustes da equipe de Reinaldo Azambuja (PSDB) para “enxugar” a máquina do governo

Izabela Sanchez e Leonardo Rocha | 19/02/2019 11:14
Líder do governo, deputado estadual José Carlos Barbosa (DEM) contou sobre conclusão do PDV nesta terça-feira (19) (Foto: Leonardo Rocha)
Líder do governo, deputado estadual José Carlos Barbosa (DEM) contou sobre conclusão do PDV nesta terça-feira (19) (Foto: Leonardo Rocha)

A equipe administrativa do governo do estado fechou, na segunda-feira (19), a minuta do projeto de PDV (Plano de Demissão Voluntária), uma das medidas do governo para “enxugar” a máquina estadual. Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado José Carlos Barbosa (DEM) afirma que o projeto aguarda apenas a análise do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

O governador está em Brasília, onde fica até quinta-feira (21), na agenda de pautas estratégicas para Mato Grosso do Sul junto à bancada federal – deputados e senadores – e ministros.

O deputado afirma não ter participado da reunião que definiu o PDV, e não adiantou detalhes, mas comentou que há, no teor do projeto, valores definidos para incentivo aos servidores efetivos que deixarem o serviço público e diferenciação de acordo com o tempo de trabalho.

O parlamentar acredita que se o chefe do Executivo não propuser mudanças, o PDV chega na Assembleia na próxima semana. O deputado avalia que o projeto não deve encontrar barreiras entre os parlamentares, já que prevê demissões voluntárias. “A recepção é muito boa”, disse José Carlos Barbosa, e pontuou que o PDV contempla servidores que já pretendiam migrar para a iniciativa privada.

O governador já havia anunciado, no início do mês, que o PDV seria o primeiro projeto enviado pelo Executivo para a Assembleia Legislativa. Numa das primeiras vezes que falou sobre o projeto, Reinaldo reafirmou a necessidade de readequar pessoal, e anunciou que a meta é de até 25% de corte no número de cargos em comissão, o que significa 475 cargos a menos. “É hora que diminuir impacto da folha, vai sobrar mais recursos”, comentou, na ocasião.

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