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Política

Escolas começam adaptação ao novo ensino médio em 2018, diz ministro

Expectativa é que novo modelo esteja implementado em todo o País a partir de 2019

Richelieu de Carlo e Leonardo Rocha | 21/08/2017 11:32
Ministro da Educação, Mendonça Filho. (Foto: João Paulo Gonçalves)
Ministro da Educação, Mendonça Filho. (Foto: João Paulo Gonçalves)

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que a pasta vai se empenhar para dar a estrutura necessária para que todas as escolas do País estejam como o novo ensino médio implementado em 2019. Em 2018, começa a adaptação à nova grade curricular.

Em Campo Grande, nesta segunda-feira (21), para uma série de agendas voltadas à educação, o ministro informou que a adaptação vai começar já no primeiro semestre de 2018, com a adoção da Base Nacional Comum Curricular, que são as disciplinas obrigatórias em todos os cursos. Até o fim do ano, a intenção é integrar o restante do conteúdo e, em 2019, o novo modelo esteja implantado em todos País.

"Esse modelo é importante, pois permite ao aluno escolher que área vai seguir antes de entrar na faculdade", diz Mendonça Filho. "O ministério está empenhado em dar a estrutura necessária para as escolas implementarem o novo modelo".

A reforma do ensino médio foi sancionada em fevereiro deste ano pelo presidente Michel Temer. Entre as principais mudanças estão a flexibilização curricular, a ampliação da carga horária e a formação técnica dentro da grade do ensino médio.

O próximo passo é implantar a Base Nacional Comum Curricular que, atualmente, está sendo elaborada por um comitê presidido pelo Ministério da Educação.

O ministro elogiou a iniciativa do senador sul-mato-grossense Pedro Chaves (PSC), que lançou uma cartilha que reúne perguntas e respostas sobre as principais mudanças trazidas pela lei que Reforma o Ensino Médio. E também elogiou os deputados da bancada federal que ajudaram na aprovação do projeto de lei.

Mendonça Filho afirmou que os investimentos em educação tem aumentado, sendo que em 2017 são R$ 10 bilhões a mais em relação ao ano passado. E, quando assumiu o MEC, eram 700 obras paralisadas no País. E que a pasta preferiu criar uma estimativa baixa de investimentos para poder cumprir todas.

"O Brasil é o país que mais investe em edução, porém esse investimento não e feito com qualidade", conclui Mendonça Filho.

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