Funesp gasta R$ 440 mil com administrativos e fica devendo dados à CPI
Em depoimento à CPI das Contas Públicas, o diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte), José Eduardo Amancio da Mota, o Madrugada, informou, nesta segunda-feira (29), que a prefeitura gasta, por mês, R$ 440 mil para pagar o salário do quadro administrativo da pasta. Ele não conseguiu responder todos os questionamentos da comissão e prometeu mais dados.
Sobre a folha, Madrugada não detalhou quantos compõem o quadro administrativo, o que levou o relator da CPI, vereador Airton Saraiva (DEM), cobrar os detalhes. O responsável da Funesp disse ainda que os professores que atuam na pasta são cedidos pela Semed (Secretaria Municipal de Educação) e integram a folha dela.
“Os professores concursados e comissionados fazem parte da folha da Semed, vou pedir o custo para a pasta”, prometeu. Ele ainda frisou que todos os servidores da fundação trabalham. “Não existe fantasma, posso garantir isso”, afirmou.
Integrante da CPI, a vereadora Thais Helena (PT) questionou o motivo de dados diferentes sobre as despesas da fundação. O Diário Oficial do Município informa gastos de R$ 1,521 milhão, enquanto Madruga revelou R$ 1,783 milhão. “É que o Diário revela dados até abril e eu trouxe números atualizados até maio”, explicou.
Madruga também ficou de liberar à CPI cópias de convênios terceirizados, resumo ilustrativo de locais alugados pela pasta e de detalhar valores gastos com os professores cedidos pela Semed.