Furto de bicicleta tira candidato do PCO de disputa pelo Governo
Postulante a vice também teve nome indeferido
Acusado de furtar uma bicicleta em 2012, candidato do PCO ao governo, Magno Souza, está fora das eleições estaduais. Faltando pouco mais de 20 dias para a escolha, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) derrubou a candidatura dele e de seu vice Carlos Martins Júnior. Além do furto, a chapa não cumpriu uma série de exigências feitas para concorrer aos cargos.
Magno teve candidatura contestada pela Procuradoria Regional Eleitoral que trouxe à tona o furto da bicicleta em 2012. Mas a defesa do PCO comprovou que a punição foi extinta pela Justiça em 2019.
Mesmo assim, o presidente do TRE, Paschoal Carmello Leandro, considerou que as consequências trazidas pela sentença, mesmo que extinta, prevalecem e que, no caso de ocndenação a ficha suja determina a ilegibilidade até o ano de 2027.
Além disso, Magno não conseguiu cumprir todos os requisitos necessários para concluir candidatura. “Mesmo intimado, o candidato para apresentação de documentação complementar, as falhas subsistem, de modo que, também por isso, o requerimento não deve ser deferido, ante a ausência de condições de registrabilidade”.
O postulante não atendeu à regularização da fotografia apresentada, não apresentou totais certidões criminais e também faltou comprovação de alfabetização.
Para registrar candidatura, ele escreveu de próprio punho que cursou até a terceira série, sem documentos que de fato demonstrem escolaridade. Já o candidato a vice-governador não apresentou certidão de quitação eleitoral.