Governo afasta mais cinco servidores que vão disputar as eleições municipais
Servidores tiveram que deixar os cargos em função das regras da legislação eleitoral
O governo estadual afastou mais cinco servidores, que vão disputar as eleições municipais neste ano e precisam deixar os cargos, em função do impedimento da justiça eleitoral. Eles são agentes da polícia Judiciária, assim como um auditor fiscal da Receita Estadual.
Foram afastados Fabrício Venturolli Lunardi, integrante da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), na função de auditor fiscal, e mais quatro investigadores da Polícia Civil, entre eles Alessandro Montalvão, Donizete José dos Santos, Ederson Márcio Ramos e Katiany Jacinto de Oliveira.
A saída dos investigadores é desde 14 de agosto, data limite de três meses antes da eleição, que irá ocorrer em 15 de novembro. O afastamento dos cargos foi publicado hoje (25), no Diário Oficial do Estado.
Neste ano outros integrantes do governo estadual deixaram os cargos para disputar a eleição, entre eles Roberto Hashioka (PSDB), que saiu do comando da SAD (Secretaria Estadual de Administração), para ser candidato a prefeito em Nova Andradina, assim como Enelvo Felini (PSDB), que era diretor-presidente da Funtrab (Fundação Estadual de Trabalho), mas saiu da função para concorrer à prefeitura de Sidrolândia.
Carlos Alberto Assis (PSDB) também deixou a chefia de gabinete do Governo, para disputar eleição na Capital, assim como Giovana Corrêa (DEM), que era assessora a Segov (Secretaria Estadual de Governo) e será candidata a prefeita em Maracaju.
Calendário – Em função da pandemia do coronavírus, houve mudança no calendário eleitoral, que passou a ter as convenções (partidárias) de 31 de agosto a 16 de setembro e as eleições marcadas para 15 de novembro. Caso haja segundo turno, a nova data será em 29 de novembro.