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Política

Governo cumpriu 60% do prometido no ano e reforma pode ficar para 2017

Ricardo Campos Jr. e Leonardo Rocha | 18/11/2016 14:04
Governador falou sobre o Estado nesta manhã. (Foto: Marina Pacheco)
Governador falou sobre o Estado nesta manhã. (Foto: Marina Pacheco)
Governador reunido com secretários na Governadoria (Foto: Leonardo Rocha)
Governador reunido com secretários na Governadoria (Foto: Leonardo Rocha)

O Governo do Estado conseguiu cumprir 60% das metas previstas para 2016, segundo anunciou Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta sexta-feira (18). Ele participou de uma reunião com os chefes das pastas e presidentes de fundações para avaliar o cumprimento das metas do Plano de Gestão.

A reunião foi na chamada Sala de Situação, onde são expostos gráficos e relatórios detalhados sobre a situação no governo. Azambuja revelou que 60% do planejado para 2016 foi cumprido. Os projetos que não seguiram adiante, segundo ele, travaram em razão da crise na economia.

Como pontos positivos, o governador citou, na área de segurança, a entrega de equipamentos, coletes, armamentos e munições. Na área da saúde, o aumento no número de cirurgias eletivas pela Caravana da Saúde, que atualmente são cerca de 136 por mês no hospitais do Pênfigo e Santa Marina.

Mudanças - A reforma reforma na estrutura do Governo do Estado, que prevê fusão de secretarias e corte de comissionados, pode ficar para 2017, conforme anunciou o governador. De acordo com o governador, a intenção é economizar recursos e diminuir custos diante de uma expectativa de baixo crescimento no país pelos próximos dois anos.

Ainda não há definição, segundo Azambuja, a respeito de quais secretarias serão suprimidas ou quais servidores contratados serão exonerados. Ele ressaltou que embora o Executivo possa ter até quatro mil comissionados, dispõe atualmente de 2,2 mil. “Iremos encolher o tamanho do Estado e fazer mais com menos”, afirmou.

O governador também lembrou ainda que várias secretarias estão revendo contratos e compras para economizar. Como exemplo citou a emissão dos RGs, que antes custava R$ 36, mas após renegociação com fornecedores caiu para R$ 24.

Retorno – Azambuja também falou a respeito dos secretários que deixaram seus postos para ajudar na campanha de Rose Modesto (PSDB), que acabou derrotada por Marquinhos Trad (PSD) em Campo Grande.

Carlos Alberto de Assis, que coordenou a corrida eleitoral da tucana, retorna semana que vem à SAD (Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização).

Enquanto isso, Athayde Nery (PPS), que disputou o primeiro turno das eleições, e Marcelo Miglioli já reocuparam seus postos na Sectei (Secretaria Estadual de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação) e Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), respectivamente.

O governador disse que irá pedir a Rose que não volte a ocupar a chefia da Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) para que o ajude a cumprir a agenda, já que não tem como atender a todos os compromissos.

Ele citou que só nessa semana ela participou de duas agendas importantes em Brasília representando ele. “Não se trata de castigo ou retaliação, não se trata de nada disso. Apenas preciso dela ao meu lado no governo”, concluiu.

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