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Política

Governo espera arrecadar R$ 778 milhões com o Fundersul em 2020

Projeto foi enviado para Assembleia e será votado em breve pelos deputados estaduais

Leonardo Rocha | 06/12/2019 09:30
Maior parte dos recursos vai para melhorar rodovias estaduais (Foto: Arquivo)
Maior parte dos recursos vai para melhorar rodovias estaduais (Foto: Arquivo)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) enviou projeto com a previsão de recursos para o Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado) em 2020. A expectativa é arrecadar R$ 778.100.900,000, sendo que deste montante R$ 169,5 milhões segue para os municípios e R$ 608,5 milhões fica com a Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos), para realização das obras.

Para pavimentação asfáltica, restauração e drenagem urbana serão direcionados R$ 134,3 milhões, já na conservação e manutenção de rodovias R$ 227,5 milhões. Já na implantação de rodovias e pavimentação serão R$ 106, 8 milhões. Outro ponto que tem prioridade do governo é a construção, reforma e manutenção de pontes, com R$ 55,2 milhões.

Já para apoio técnico e controle de qualidade serão R$ 2 milhões, tendo o dobro de valor (R$ 4 milhões) aos projetos e licenciamentos ambientais. Na manutenção de equipamentos serão repassados R$ 12 milhões. O governo ainda prevê R$ 39,5 milhões para execução de obras e serviços urbanos. Na aquisição de veículos, máquinas e equipamentos são mais R$ 6,9 milhões.

Para equipamentos de informática e softwares, que serão usados em projetos rodoviários, está previsto o orçamento de R$ 3 milhões. O projeto agora segue para as comissões da Assembleia, para depois ser votado em plenário pelos deputados.

Mudanças – Neste ano foram feitas mudanças nas alíquotas do Fundersul, o aumento médio foi em torno de 40%, no caso da soja, o índice passou de 35,60% para 52%. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) esclareceu que este ajuste vai permitir a criação de fundo privado, destinado para combater eventuais focos de febre aftosa.

A intenção é que Mato Grosso do Sul se torne um Estado “livre de febre aftosa sem vacinação”, a partir de 2021. Os ajustes (alíquotas) também foram para produção de milho, cana-de açúcar, gado bovino. Azambuja adiantou que tais mudanças vão permitir um incremento de R$ 100 milhões por ano nas contas do fundo.

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