Governo garante US$ 47 milhões para aumentar eficiência dos gastos públicos
Recurso será destinado para a implantação do programa de modernização pelos próximos 5 anos
Acordado em US$ 47,7 milhões (o que corresponde a R$ 194,6 milhões) o empréstimo do Profisco II (Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado) adquirido nesta segunda-feira (16) junto ao ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), deve garantir ao Estado mais investimento em tecnologia e, consequentemente, maior eficiência nos processos de compras e gestão dos recursos governamentais.
Entre as principais vantagens, ainda segundo o governo está a possibilidade de otimizar a área fiscal, permitindo que sejam feitas auditorias eletrônicas fiscais. O acordo foi assinado pelo governador Reinaldo Azambuja( PSDB) e o diretor-executivo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no Brasil, Hugo Florez Timoran.
“O acordo é muito importante para melhorarmos a eficiência nas compras governamentais, na qualidade do gasto, termos um controle interno efetivo ao possibilitarmos a troca de informações da controladoria e procuradoria e os demais órgãos da administração pública”, comentou Azambuja.
Ainda segundo o Azambuja o governo terá cinco anos para executar o Profisco II e “o Estado terá 25 anos para amortizar o empréstimo”. “Com isso vamos conseguir criar uma organização na parte de controle, principalmente, das compras, da gestão dos insumos, que serão adquiridos com muito mais eficiência e muito mais qualidade”, disse.
Na avaliação do secretário de Estado de Fazenda, Felipe Mattos, a modernização do fisco tem proporcionado um salto na qualidade do atendimento. “A inserção das novas tecnologias mudou a forma de atuar da Secretaria, em um processo que teve início ainda em 2007. Essa mudança proporciona agilidade, segurança e sustentabilidade, uma vez que atende ainda aos apelos ecológicos, com a redução do uso do papel. Uma solução inteligente que atende as demandas fiscais e contábeis por meio do uso de tecnologia da informação”, comentou.
Com a assinatura do contrato, o Governo do Estado vai ter de aplicar US$ 5,3 milhões (R$ 21,624 milhões) de contrapartida, fazendo que o valor total a ser investido fique em US$ 53 milhões, o que representa R$ 216,240 milhões.