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Política

Governo tem de ser para o povo e não a serviço de uma facção, diz Reinaldo

Declaração é sobre crise e recentes notícias sobre o governo federal

Mayara Bueno | 17/03/2016 11:47
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Chico Ribeiro/Governo do Estado)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Chico Ribeiro/Governo do Estado)

“O governo tem de ser a favor do povo brasileiro e não a serviço de uma facção”, disse o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). A declaração é sobre a crise política no País e a repercussão da nomeação do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, suspensa há pouco pela Justiça.

Em evento de formatura do curso de formação de cabos da Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (17), Reinaldo disse que o “desgoverno” faz com que todos os estados e a população sofram. “A presidente Dilma tem de parar de pensar no seu partido e olhar para o País, olhar para as pessoas. Temos de ter um governo a favor do povo brasileiro e não a serviço de uma facção. Lugar de corrupto é na cadeia”.

Ainda disse que é necessário superar o momento. "Todos os estados sofrem com esse desgoverno. Mato Grosso do Sul não é diferente. Nós precisamos virar esta página. O Brasil é muito maior que a crise", falou o governador.

Nesta quinta-feira, o País vive reviravoltas na política, com a posse de Lula na Casa Civil, sob protesto de manifestantes em Brasília e São Paulo – outros manifestos estão previstos ao longo do dia, inclusive em Campo Grande. Minutos depois, a justiça do Distrito Federal suspendeu a nomeação dele, com efeitos imediatos, alegando que há indícios de cometimento de crime de responsabilidade.

Isto tudo ocorre na semana em que a delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido) foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), gravações que sugerem a tentativa de compra do silêncio do parlamentar, por parte do governo, para evitar a colaboração premiada. Na quarta-feira (16), Lula resolveu aceitar o convite para assumir a Casa Civil, o que desencadeou protestos em pelo menos 16 estados.

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