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Política

TJ mantém eleição suspensa e presidente da Acrissul se licencia

Fabiano Arruda | 07/06/2011 15:09
Com licença, Maia afirmar querer garantir lisura do processo. (Foto: Arquivo)
Com licença, Maia afirmar querer garantir lisura do processo. (Foto: Arquivo)
Zeito encabeça chapa "A Força do Agronegócio". (Foto: Divulgação)
Zeito encabeça chapa "A Força do Agronegócio". (Foto: Divulgação)

Em decisão proferida no final da manhã desta terça, o desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva manteve suspenso o processo eleitoral da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), ratificando decisão proferida em primeiro grau.

O desembargador deu dois motivos para a decisão. Segundo o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), "primeiro porque a providência tomada está dentro do poder geral de cautela conferido ao julgador e, segundo, porque essa suspensão do pleito não trará prejuízo algum para a Acrissul".

Duas decisões anteriores confirmaram a paralisação do processo por entender que a chapa encabeçada pelo atual presidente, Francisco Maia, tem vantagens, como o conhecimento da lista dos eleitores, o que não ocorre com a oposição, que reclama ter negado o acesso a essas informações.

No início da tarde, nota divulgada pela Acrissul informa que o presidente da entidade, Francisco Maia, pediu licença do cargo.

Uma das justificativas da licença, publicada na nota, é para Maia “trabalhar em sua campanha de reeleição”.

Nesta manhã, Maia chegou a afirmar que aguardava a publicação da decisão para adotar as medidas, inclusive, nova data para a realização.

Com a licença, quem assume o comando da associação é o 1º vice-presidente Jonathan Pereira Barbosa, que deve nomear comissão eleitoral e convocar novas eleições.

Em outra justificativa para a licença, Maia afirma que pretende garantir “total lisura e o devido processo legal na realização das eleições”.

A eleição na Acrissul é disputada pela chapas “Gestão e Produção”, liderada por Francisco Maia, e “A Força do Agronegócio”, encabeçada pelo engenheiro agrônomo José Lemos Monteiro, o Zeito.

A briga envolve 800 associados e um patrimônio total de 60 milhões, sendo cerca de 5 milhões de faturamento por ano.

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