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Política

Justiça nega último recurso e decreta prisão de ex-governador de MG

Eduardo Azeredo foi condenado a 20 anos e um mês de prisão pela participação no esquema batizado de “mensalão mineiro”

Gabriel Neris | 22/05/2018 13:40
Justiça nega último recurso e decreta prisão de ex-governador de MG
Justiça determinou a prisão imediata do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (Foto: Agência Brasil)

A 5ª Câmara do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) negou nesta terça-feira (22) o último recurso para evitar a prisão do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB). O político tucano foi condenado a 20 anos e um mês de prisão pela participação no esquema batizado de “mensalão mineiro”.

De acordo com o portal UOL, o relator Júlio Cesar Lorens rejeitou os embargos e votou pela prisão imediata de Azeredo. O voto foi acompanhado pelo revisor, o desembargador Alexandre Victor de Carvalho. Na sequência, o desembargador Pedro Vergara também votou pela expedição de prisão imediata do ex-governador.

O desembargador Adilson Lamounier negou que houve omissão no julgamento, argumento da defesa, e votou pelo decreto imediato da prisão. O desembargador Fernando Caldeira Brant também votou pela prisão imediata do ex-governador.

O advogado de defesa, Castellar Neto, solicitou que a decretação de prisão seja feita somente após a publicação do acórdão. Neto defende que o ex-governador ainda tem direito aos “embargos dos embargos”.

Azeredo foi acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais de participar de um esquema que desviava recursos públicos de empresas estatais por meio de contratos publicitários para abastecer o caixa 2 da sua campanha à reeleição como governador em 1998. O político foi condenado no ano passado em 2ª instância pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

O TJMG deixou claro que o mandado de prisão contra Azeredo poderia ser expedido depois do esgotamento de todos os recursos possíveis em segunda instância. Os embargos julgados seriam os últimos recursos. A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) pediu na semana passada a prisão de Azeredo casos seus recursos fossem rejeitados.

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