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Política

Lula é ovacionado a todo momento em ato que reúne 250 mil na Paulista

Michel Faustino | 18/03/2016 18:42
O ato reúne muitas pessoas em um clima bem descontraído e pacífico, com muitas bandeiras, bexigas e balões vermelhos. (Foto:Juca Varella/Agência Brasil).
O ato reúne muitas pessoas em um clima bem descontraído e pacífico, com muitas bandeiras, bexigas e balões vermelhos. (Foto:Juca Varella/Agência Brasil).
Lula no trio elétrico na Paulista. (Foto: Reprodução/UOL)
Lula no trio elétrico na Paulista. (Foto: Reprodução/UOL)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa, neste momento, durante ato que reúne cerca de 250 mil manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo. A todo momento, o ex-presidente é ovacionado pelo público presente que vestidos de blusas vermelhas, ocupavam desde a Rua da Consolação até a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em um total de 11 quarteirões.

O ato reúne muitas pessoas em um clima bem descontraído e pacífico, com muitas bandeiras, bexigas e balões vermelhos, alguns com logotipos da CUT e do PT, e outros sem nenhuma imagem . Os manifestantes carregam uma bandeira com uma imagem da presidenta Dilma jovem, na época em que foi presa na época da ditadura. Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), da Frente Brasil Popular, de vários sindicatos, como bancários e professores, discursam nos carros de som desde o fim da tarde.

Várias lideranças discursaram , do alto de carros de som, ao lado do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A palavra de ordem mais gritada na manifestação, convocada pela Frente Brasil Popular, é “não vai ter golpe”, repetida por locutores que falam ao microfone nos intervalos doshow do cantor Chico César, que anima os presentes. A organização confirmou a presença do ministro da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva no final do ato, por volta das 19h30.

“Este é um ato de todas as entidades brasileiras, de homens e mulheres que defendem a democracia, que defendem o direito de expressão, as liberdades individuais. Que não defendem o ódio, que não constroem o ódio na sociedade. Não é um ato de única classe social e não é um ato de uma única etnia. É um ato de todos os brasileiros e brasileiras”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas.

“O golpe é contra os trabalhadores. Todas as vezes que os trabalhadores têm alguns direitos conquistados, a direita tenta acabar com a democracia, acabar com o direito de manifestação para que os trabalhadores não possam, na democracia, fazer greve, avançar nos seus direitos e conquistas”, disse Freitas.

O diretor nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, disse estar preocupado com a situação política brasileira e com grupos incitando a violência e a guerra. “Nós queremos dizer com muita tranquilidade, não nos interessa a guerra. Nós não queremos a guerra porque não interessa para os trabalhadores que vão ser os mais prejudicados como sempre. Quem está incitando a guerra normalmente foge e a guerra fica para o povo brasileiro”, disse Mauro.

(Com informações da Agência Brasil)

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