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Política

Manifestações de esquerda fecham trecho da Afonso Pena em defesa da democracia

Manifestantes se concentraram na Praça do Rádio Clube e saíram em passeata até a Praça Ary Coelho

Gabriel de Matos e Natália Oliverr | 09/01/2023 18:57
Passeata saiu da Praça do Rádio Clube e vai até a 14 de Julho (Foto: Alex Machado)
Passeata saiu da Praça do Rádio Clube e vai até a 14 de Julho (Foto: Alex Machado)

Manifestantes se concentraram na Praça do Rádio Clube nesta segunda-feira (9) e saíram em passeata contra os atos de vandalismo que aconteceram em Brasília-DF no domingo. O ato começou há pouco e deve ir até as 20h. As pistas da Afonso Pena, no sentido Aeroporto, foram interditadas.

A manifestação tem a presença de apoiadores do PT (Partido dos Trabalhadores), PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), PDT (Partido Democrático Trabalhista), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UJC (União da Juventude Comunista). Além disso, o deputado federal Fábio Trad (PSD) participou mais cedo do ato.

O ato saiu da Praça do Rádio Clube, seguiu até a Rua 14 de Julho e retornou ao ponto inicial. A Polícia Militar acompanhou a caminhada que ocorreu de forma pacífica, com muitas faixas.

Duas faixas da Avenida Afonso Pena estavam ocupadas, mas depois o trecho foi completamente interrompido.  (Foto: Natália Oliverr)
Duas faixas da Avenida Afonso Pena estavam ocupadas, mas depois o trecho foi completamente interrompido.  (Foto: Natália Oliverr)

O presidente municipal do PT, Agamenon Rodrigues do Prado, disse que é um ato tranquilo. "Estamos realizando esse ato em todo País. Os movimentos sociais e partidos que defendem a democracia, após os episódios de ontem. Temos os três Poderes para serem respeitados. Estamos na rua por isso, pra trazer ao País a normalidade".

O estudante Matheus Henrique levou o filho de 4 anos para participar do ato. "Estamos lutando por um direito, uma coisa que esperamos bastante para conquistar e não podíamos deixar de presar por isso. Trouxe meu filho porque é o meu dia de cuidar dele. Ele está se divertindo desenhando".

Matheus Henrique e o filho escrevendo cartazes (Foto: Natália Oliverr)
Matheus Henrique e o filho escrevendo cartazes (Foto: Natália Oliverr)

Marcos Pavão faz parte da comissão de biossegurança do evento. No local, os organizadores distribuíram máscaras e usaram álcool em gel. "As pessoas estão vacinadas, mas a vacina não barra 100% o vírus. Ela ajuda muito, salva contra covid muitas vidas, mas ainda assim as máscaras, principalmente em aglomerações, se tornam ainda mais necessárias".

O professor Hugo Camiya, de 31 anos, é de Mato Grosso e passa férias em Campo Grande. Ele ressalta que é importante uma pressão popular pela democracia. "As pessoas na rua vão incentivar para que realmente haja alguma reação".

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