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Política

Mario acusa Bernal de usar moradores e de se fazer de “coitadinho”

Zemil Rocha e Jéssica Benitez | 10/09/2013 16:28
Mario Cesar aconselha Bernal a trabalhar para evitar a cassação (Foto: Cleber Gellio)
Mario Cesar aconselha Bernal a trabalhar para evitar a cassação (Foto: Cleber Gellio)

Irritado com o incentivo que atribuiu ao prefeito Alcides Bernal (PP) na mobilização de moradores na Câmara de Campo Grande, esta manhã, cobrando casas populares, o presidente do Legislativo Municipal, Mario Cesar (PMDB), acusou o chefe do Executivo de estar colocar a população contra a Casa e de se passar por “cotadinho”.

Segundo ele, o prefeito “sempre tem tentado colocar a câmara contra a população”, sem sucesso já que a Câmara teria anulado essa pretensão com medidas como a Sessão Comunitária, que é realizada nos bairros periodicamente.

Indagado, diante da presença de cerca de 300 moradores cobrando casas populares, se não estaria havendo falta de sintonia entre os vereadores e a população, Mario Cesar respondeu: “Não vejo esse descompasso da Câmara com Campo Grande, isso é só pela ótica do prefeito”.

Depois disso, acusou o prefeito Alcides Bernal de ter pago pelos ônibus que levaram os 300 moradores à Câmara nesta terça-feira. ”Ele custeia ônibus para pessoas venham aqui reivindicar algo que ele mesmo tem que fazer”, afirmou o presidente da Câmara. “Até hoje não vimos lançamento habitacional da Emha na gestão do Bernal”, emendou.

Isolamento político – Para Mario Cesar, o prefeito da Capital agora usa massa de manobra porque está completamente isolado politicamente. “Ele não tem relação com o vice, nem com o Legislativo tanto estadual quanto municipal, não tem relação com o governo nem com a bancada federal, com ninguém”, declarou ele.

Considera que, diante desse cenário adverso, Bernal acaba se fazendo de vítima. “Tenta macular tudo. Gosta de se fazer de coitadinho, tudo para ele é golpe, tudo para ele é complô”, disparou o presidente da Câmara. “Se ele está preocupado com cassação tem que fazer um trabalho eficiente; trabalhar pelo povo e não ficar pagando para que as pessoas venham aqui; ele é um engenheiro da discórdia”, finalizou.

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