Marquinhos diz que decisão é “sábia” e obra do lago foi bem executada
"O projeto está bem feito, o planejamento é bem executado e a extinção do processo foi uma decisão sábia do Poder Judiciário"
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) classificou como sábia a decisão que barrou o pedido que tentava suspender a obra do desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas e defende que a intervenção é uma solução de longo prazo.
“Eu e o governador Reinado Azambuja apresentamos um projeto que, quando chove lá em cima, não cai mais terra aqui embaixo. Se a gente estivesse só tirando a terra do lago, daqui a 30 anos ia acontecer a mesma coisa. O projeto está bem feito, o planejamento é bem executado e a extinção do processo foi uma decisão sábia do Poder Judiciário”, diz Marquinhos.
O prefeito pontuou que o problema de assoreamento acontece há 30 anos e foi consequência da falta de planejamento do crescimento de Campo Grande. Nesta quinta-feira (dia 29), Marquinhos entregou a Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Vespasiano Martins.
Sem rumo – O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, extinguiu o processo em que a Associação Amigos do Parque das Nações Indígenas pedia a suspensão da obra para desassorear o lago, alertando para o descarte da areia em área próxima à nascente do córrego Joaquim Português, no Parque dos Poderes.
Ao negar o pedido, magistrado destacou que a petição do grupo está “sem rumo e sem luz”. Conforme o juiz, o pedido de liminar traz uma narrativa incompreensível, a associação (criada em 14 de julho de 2019) não tem personalidade jurídica, além de não deixar claro porque a ação é apenas contra a prefeitura de Campo Grande, sendo a obra em parceria com o governo do Estado.