Meta na Secretaria de Fazenda é implementar controle contábil
Com os trabalhos de reestruturação concluídos na Secretaria de Fazenda do estado, o principal desafio na pasta é implantar um sistema contábil. O deputado federal licenciado Márcio Monteiro (PSDB), chefe da pasta, ressaltou que esta sexta-feira (10), quando se comemoram os primeiros cem dias do governo Reinaldo Azambuja (PSDB), representa um “divisor de águas”.
“Foi constatado que o estado não tinha um plano para fazer o planejamento das contas. Isso vai refletir diretamente na gestão pública, no controle de quanto se ganha e quanto se gasta”, pontuou ao Campo Grande News.
Monteiro também estabelece como meta para este ano a implantação de políticas de justiça fiscal, ou seja, ações que beneficiem com descontos ou condições de parcelamento os contribuintes que estão em dia com os tributos. “Bons contribuintes não podem ser penalizados pelos maus contribuintes”, relata.
Previsões à parte, o secretário elogia as pessoas com as quais trabalha, que na visão dele “vestiram a camisa” dos projetos de governo. “Senti um entusiasmo da equipe para resolver os problemas”, relata.
Nesta sexta-feira, todos os secretários assumiram o compromisso de cumprir metas que cada um deles definiu para 2015. A solenidade foi realizada no Palácio Popular da Cultura, no Parque dos Poderes, e reuniu secretários e autoridades.
Rombo – Durante a semana, Azambuja fez uma prestação de contas e informou que falta no caixa a quantia de R$ 192 milhões para a conclusão das obras inacabadas, mas que 80% serão terminadas até dezembro deste ano.
Para terminar todas as obras seriam necessários R$ 578.801.346,31. Mas, a gestão anterior deixou em caixa somente R$ 331.705.785,84, montante adquirido através de convênios com terceiros, além de R$ 53.828.640,33 em saldo da conta corrente do Governo e R$ 913.210,50 de saldo da Sanesul (conta corrente) para dar em contrapartida nos seus projetos com o poder público.
Ao todo são 301 obras. São 77 empreendimentos viários como: pavimentações de rodovias e construção de pontes de concreto; 60 empreendimentos civis como: construção de órgãos públicos e presídios e 64 obras de infraestrutura urbana.
Na cerimônia, Reinaldo também citou o que já fez até o momento, desde quando entrou no Governo. Para terminar as obras, por exemplo, ele renegociou os contratos e estruturou o novo modelo de contratação de serviços em obras do Estado.