Ministro pede mutirão para mão de obra e convoca prefeitos a apresentar projetos
Ministro da Casa Civil, Rui Costa, diz que governo irá receber propostas das prefeituras no início de outubro
A instalação de policlínicas e a realização de mutirão com Estado, instituições de ensino e setor empresarial para capacitar mão de obra que atenda especificamente cada região são projetos anunciados pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante cerimônia de lançamento do Novo PAC em Mato Grosso do Sul. Também convocou prefeitos a apresentarem seus projetos pelo Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Costa falou sobre os projetos há pouco, durante lançamento de R$ 44,7 bilhões em obras e serviços provenientes do Novo PAC, no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.
No discurso, o ministro disse que a mão de obra qualificada será necessária para os projetos previstos pelo Novo PAC. Lembrou que a nova gestão encontrou 14 mil obras paradas, citando unidades habitacionais com quase 90% do projeto executado, mas que teve o trabalho suspenso.
Segundo o ministro, o planejamento precisa ser feito de médio a longo prazo, não sendo apenas política de governo, mas de Estado, pensando além dos quatro anos de mandatos.
Costa convocou Estado, empresários e instituições de ensino para fazer mutirão de capacitação. “É preciso planejamento para que eventual escassez não seja entrave para o desenvolvimento do PAC”, afirmou, citando que é preciso participação de escolas técnicas, universidades e instituições federais.
Em relação ao setor empresarial, pediu que a participação seja para apontar quais cursos serão necessários para cobrir a necessidade do setor e se dirigiu ao governador do Estado, Eduardo Riedel, para que auxilie na missão.
Municípios – Rui Costa anunciou, ainda, que até o final de setembro e início de outubro, o governo federal abrirá sistema para o credenciamento de projetos das prefeituras pelo Novo PAC. “Mobilizem suas equipes, levantem os projetos e as demandas que vocês têm”.
Segundo o ministro, serão enfatizados projetos relacionados aos ministérios das Cidades, Educação e Saúde. Em relação à última pasta, diz que é preciso ter “olhar especial para cobrir grande vazio do SUS”: a falta de equipamentos avançados em unidades de saúde de primeiro atendimento. “As pessoas vão nas unidades e precisam de tomografia, ressonância, colonoscopia e não encontram”. A ideia é cobrir a demanda com as policlínicas regionais, unidades que podem desafogar o atendimento hospitalar e fornecer diagnóstico rápido para algumas doenças, como câncer de próstata ou mala, por exemplo.
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