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Política

Mochi deixa para PMDB municipal definir futuro de Siufi

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 09/12/2013 12:15
Dirigente ressalta que Siufi pode enfrentar processo ético, caso não tenha descumprido determinação partidária (Foto: Marcos Ermínio)
Dirigente ressalta que Siufi pode enfrentar processo ético, caso não tenha descumprido determinação partidária (Foto: Marcos Ermínio)

O presidente regional do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, transferiu para o diretório municipal da sigla definir que atitudes serão tomadas sobre aproximação, com “interesse particular”, do vereador Paulo Siufi ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). A declaração ocorre no momento em que se cogita que Siufi possa integrar a base de Bernal, fato negado pelo vereador.

“O posicionamento do Siufi é de interesse particular dele e por isso não houve adesão dos demais vereadores do PMDB. A direção estadual só entra neste assunto em um segundo momento, mas naturalmente seguirá o que a municipal decidir”, comenta Mochi.

Ele também ressalta que os vereadores tem liberdade de diálogo com o Executivo, mantendo determinação da legenda quanto à “postura em relação ao prefeito”. Caso isso não ocorra, há possibilidade de abertura de processo ético.

“Aquele que não acatar determinação pode ser indiciado na comissão de ética do partido, que determina as sanções ao filiado. Se esta comissão acreditar que houve infidelidade partidária eles vão denunciar o vereador”, esclarece Mochi.

CPI da Saúde Por outro lado, o dirigente partidário também avaliou que o parecer do presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, deputado estadual Amarildo Cruz (PT), não deve afetar a imagem do ex-prefeito NelsonTrad Filho (PMDB), associado pelo petista ao problemas apresentados pelo software Gisa, que custou R$ 10 milhões e ainda apresenta falhas.

“Todo político quando exerce a função do Executivo pode ter suas decisões questionadas, mas não vejo envolvimento do Nelsinho em relação ao sistema Gisa. Se o MPE entender que há irregularidades neste contrato ele vai apontar quem cometeu essas condutas ilegais”, avalia dizendo que a questão “não prejudicou em nada o nome de Nelsinho” como pré-candidato ao governo do Estado em 2014.

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