Indiferente, Moka nega racha com PT e minimiza disputa pela Funasa
Senador disse que não indicou ninguém e considera a disputa "menor"
O senador Waldemir Moka (PMDB) declarou na manhã desta sexta-feira (27), durante lançamento de um pacote de R$ 107 milhões em obras da Prefeitura Municipal de Campo Grande, que não vai entrar na “disputa menor” pelo comando da superintendência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul.
“Não quero comentar esta disputa menor. Não estou atrás disso. Não tenho indicação e não disputo”. O senador afirma que não procurou o líder do PMDB no Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), para relatar o fato e disse que esta polêmica com o PT pelos cargos sempre vai existir.
A polêmica e suposto racha entre os partidos começou no dia 20 de janeiro, data da publicação da nomeação de Pedro Teruel (PT) na Funasa, no lugar de Flávio Britto, indicado pelo PMDB. O líder da bancada federal do Estado, deputado Geraldo Resende (PMDB), declarou que a indicação foi uma bofetada no PMDB de Mato Grosso do Sul e prometeu resposta.
Resende disse que ficou sabendo da exoneração um dia antes e imediatamente entrou em contato com lideranças do PMDB, relatando o fato. A época ele disse que Moka também entrou em contato com lideranças do PMDB e relatou o caso ao líder do partido no Senado, Renan Calheiros.
Em entrevista ao Campo Grande News, o senador Delcídio Amaral (PT) também minimizou a briga e afirmou que se tratava de uma questão pessoal. “É lógica, do processo, e não é nada fora do scripti. Até porque no Mato Grosso do Sul o PMDB apoiou o Serra (candidato a presidência pelo PMDB, José Serra). Como manter alguém que representa o PMDB que apoiou o Serra. Respeito a opinião do Geraldo. Acho que deve ter os motivos deles. Mas, é absolutamente natural. Não tem nenhuma atitude inadequada do partido ou do Governo, que cumpre acordo. Isso é cristalino, transparente”, declarou.