ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 22º

Política

“Não pode é o pessoal me culpar pelo preço da gasolina”, diz Bolsonaro

Presidente se exime da alta de preços, faz alerta sobre STF e critica rival PT

Aline dos Santos | 14/05/2021 12:23
Presidente durante discurso em Terenos. (Foto: Henrique Kawaminami)
Presidente durante discurso em Terenos. (Foto: Henrique Kawaminami)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que cumpriu agenda hoje em Terenos, se eximiu da responsabilidade pelo preço dos combustíveis, lembrou que o eleito em 2022 vai indicar dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e criticou o PT, de onde surge seu principal rival nas urnas, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva.

No capítulo combustíveis, o presidente disse que o ideal era que cada Estado fixasse um valor justo de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e que tentou reduzir o valor, ao zerar impostos federais. “Mas não adiantou de porra nenhuma”, disse.

Segundo Bolsonaro, as pessoas precisam saber a realidade e indicou que prestem atenção quando for eleger o novo governador, esclarecendo que não iria falar nem mal nem bem do governador  Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano não compareceu ao evento. “Não pode é o pessoal me culpar pelo preço da gasolina”, se defendeu.

Sobre as próximas eleições presidenciais, pediu responsabilidade, principalmente porque quem assumir em 2023  vai indicar dois ministros ao Supremo, a mais alta Corte brasileira.

Numa cutucada ao Partido dos Trabalhadores, Bolsonaro disse que prefeito do PT não vai entregar nada. “Só quer manter no cabresto a população”.

Bolsonaro lembrou do passado, quando serviu ao Exército em Nioaque, e também da alegria do seu pai quando conseguiu ter a primeira casa própria. “Meu pai foi ter casa depois de 30 anos de casado. Sete filhos no lombo. Eu, que  já era tenente do Exército, vi a satisfação dele e da minha mãe”.

Na sequência, emendou as lembranças com o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra).”Muitos humilhados, obrigados a entrar no ônibus e invadir”.

Nos siga no Google Notícias