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Política

Novela sobre o reajuste dos salários de vereadores acaba só em 2019

Marquinhos Trad disse que somente no dia 4 de janeiro decidirá pelo veto ao aumento

Silvia Frias e Miriam Machado | 19/12/2018 11:21
Hoje pela manhã, empresários fizeram protesto em frente a Prefeitura e depois se reuniram com Marquinhos. (Foto: Marina Pacheco)
Hoje pela manhã, empresários fizeram protesto em frente a Prefeitura e depois se reuniram com Marquinhos. (Foto: Marina Pacheco)

A polêmica sobre o reajuste salarial dos vereadores somente terá desfecho no dia 4 de janeiro, quando o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, irá divulgar se vetará o projeto ou não, prazo derradeiro do envio da resposta à Câmara dos Vereadores. A data foi repassada durante reunião com empresários que fizeram protesto hoje, em frente à Prefeitura.

O movimento reuniu cerca de 30 empresários filiados à Associação Comercial de Campo Grande e Câmara de Dirigentes Lojistas. Munidos de faixas e cartazes com “Veta Marquinhos” e “Reajuste Não”, o grupo foi recebido pelo prefeito no gabinete.

Durante cerca de trinta minutos, os manifestantes se revezavam nos argumentos contrários ao aumento dos vereadores, aprovado em votação única, que eleva os ganhos em quase 48%.

O empresário Paulo de Matos diz estar indignado com o reajuste, que irá elevar os salários de R$ 20,4 mil para cerca de R$ 35 mil. “Esses 48% são um abuso e humilham as pessoas, principalmente, os desempregados”, alega. 

Após as explicações, Marquinhos Trad disse que irá levar todas as justificativas em conta quando definir se irá vetar ou não o aumento, mas avaliou que a decisão final caberá aos próprios vereadores. “Se eu vetar, eles podem derrubar meu veto. Se eu sancionar, podem criar uma lei para promulgar. Se eu me silenciar, também podem promulgar”, avaliou.

Trad disse somente que irá se pronunciar no dia 4 de janeiro sobre o aumento aprovado, segundo ele, prazo final para informar a Câmara.

O presidente da CDL, Adelaido Vila, comenta que saiu do encontro com boa expectativa. “Se o prefeito vetar, aí a manifestação vai para a Câmara”.

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