Partidos definem os pré-candidatos para disputar prefeitura da Capital
Os partidos já começaram a se articular e avaliar nomes para a disputa da prefeitura de Campo Grande, em 2016. Com a possibilidade do fim das coligações proporcionais, as legendas entendem que a melhor alternativa é lançar candidatura própria, já começando a divulgar e ressaltar as lideranças que estão em maior evidencia no cenário político.
A direção estadual do PMDB começou suas articulações no último dia 23 deste mês, com a definição de cronograma e estratégia para escolha dos candidatos. Em Campo Grande, ficou a cargo do ex-governador André Puccinelli (PMDB) e do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) conduzir este processo, além de buscar unidade e consenso entre as lideranças.
Para Capital, foram citados os nomes do vereador Paulo Siufi, da deputada estadual Antonieta Trad, do deputado federal Carlos Marun, assim como de Nelsinho Trad e do ex-governador, que segue sendo a primeira opção do PMDB. Já no caso de Marquinhos Trad, os dirigentes ressaltaram que ele não saiu dos planos, apesar dele dizer que vai trocar de legenda, por falta de espaço.
O PSDB resolveu começar esta discussão apenas depois das eleições municipais e estaduais do partido, que irão acontecer em março e abril deste ano. O presidente municipal, Carlos Alberto Assis, ponderou que esta postura foi um pedido do próprio governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para que não adiantasse o processo de escolha.
Assis no entanto confirmou que o grande nome tucano para 2016 é da vice-governadora Rose Modesto, pelo papel de destaque exercido na Câmara Municipal, assim como no governo estadual, onde está a frente da Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social.
Na direção do PT, os interessados já começaram a se articular com os pares, no momento o deputado estadual Pedro Kemp já mostrou interesse e tentar viabilizar o seu nome nas diversas correntes do partido. Ainda existe uma expectativa de uma possível candidatura do ex-governador e atual deputado federal, Zeca do PT, que não deixa de ser uma opção.
Apoio – No PT do B, a direção nacional do partido já se posicionou sendo favorável a candidatura do deputado Márcio Fernandes à prefeitura da Capital. “Pela sua experiência no legislativo, ele se enquadra nos critérios que estamos escolhendo”, afirmou o presidente da legenda, o deputado federal Luis Tibé (PT do B-MG).
O deputado inclusive recusou o convite para assumir a Secretaria de Produção e Agricultura Familiar, feito pelo governador no início do ano, para focar sua ações no legislativo, de olho na prefeitura de Campo Grande.
Já o DEM irá apostar suas fichas no deputado federal Luiz Henrique Mandetta, sendo o principal nome do partido para sucessão municipal. “A princípio iremos focar no seu nome, sendo nossa principal liderança”, ressaltou o vereador Airton Saraiva, presidente municipal da legenda.
O democrata ainda ponderou que a legenda deve fazer um “giro pelo interior”, sob o comando do deputado Zé Teixeira (DEM), para identificar lideranças que possam concorrer nos demais municípios.
Outra liderança que surgiu e deve ser o nome de trabalho do PSB, é a deputada federal Tereza Cristina, que após comandar a Secretaria de Produção e Turismo, na antiga administração, segue com prestígio para eleição na Capital.
“Temos um excelente nome para apresentar a Campo Grande, que é nossa deputada federal. Ela preenche todos os requisitos técnicos para administrar a cidade”, disse o deputado José Carlos Barbosa (PSB).
Espera - Já a direção estadual do PDT ainda espera um diálogo maior entre as lideranças, para depois focar em uma definição de nome que poderá concorrer na disputa. “Vamos nos reunir em março para conversarmos, temos que levar em conta que o partido está muito unido e por isto a decisão deve ser coletiva”, disse o vereador Paulo Pedra (PDT).