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Política

PMDB adia para setembro escolha de candidato ao governo para 2014

Leonardo Rocha | 11/07/2013 13:03
Simone afirma que decisão ficou para setembro, após encontros regionais (Foto: Arquivo)
Simone afirma que decisão ficou para setembro, após encontros regionais (Foto: Arquivo)

A vice-governadora, Simone Tebet (PMDB), afirmou hoje que o partido só irá escolher o seu candidato ao governo estadual para 2014 na primeira quinzena de setembro. “O partido esperava que em agosto já tivéssemos decidido, porém houve atraso nos encontros regionais e somente em setembro teremos a definição”, afirmou ela.

De acordo com Simone, as inúmeras reuniões e votações no Congresso Nacional, além do recesso do meio do ano estenderam o prazo da legenda. “Não podemos pular etapas, os municípios e lideranças devem ser ouvidos para se ter uma mobilização dos filiados”, ponderou.

O PMDB já realizou três encontros regionais e ainda faltam quatro cidades: Ivinhema, Rio Brilhante, Três Lagoas e Campo Grande. “Quando fecharmos este ciclo não haverá dúvidas, porém vários fatores podem influenciar esta decisão”, destacou o deputado estadual Junior Mochi (PMDB), presidente regional do partido.

Ele apontou que a decisão do governador André Puccinelli (PMDB) é primordial para a elaboração da chapa majoritária e a articulação de alianças. “Se ele decidir disputar a vaga do Senado iremos para um rumo, se ele não sair, teremos que formar uma nova composição”, explicou.

Mochi destaca que o partido espera a participação de André na disputa, porém ele permanece irredutível sobre sua aposentadoria. “Temos que aceitar sua decisão pessoal, mas vamos insistir até o último momento”, declarou. O deputado ainda apontou que caso esta “desistência” aconteça, ele colocará seu nome a disposição para o Senado. “Teremos que fazer uma definição sobre a chapa e me coloco na disputa”, revelou.

Em relação à sucessão estadual, o presidente destacou que permanecem os nomes da vice-governadora Simone Tebet e do ex-prefeito e atual secretário estadual Nelsinho Trad. “São nossas principais lideranças e devem estar na chapa majoritária”, frisou ele.

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