Prefeito é a favor do distritão e contra fundo bilionário para campanha
Projeto de reestruturação do sistema eleitoral tramita atualmente na Câmara dos Deputados
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse que é a favor do estabelecimento do chamado distritão, mas é contra a criação de um fundo público de R$ 3,6 bilhões. Os dois pontos fazem parte da reforma política, que atualmente tramita na Câmara dos Deputados.
Sobre o distritão, que é o voto majoritário, o prefeito acredita que a população prefere que sejam eleitos os mais votados.
Pela proposta, ganha o candidato aos cargos de deputados estadual e federal, além de vereadores, que receber mais votos, assim como funciona para funções de presidente, governador e prefeito.
Atualmente, os parlamentares são eleitos de forma proporcional, considerando os partidos e coligações.
Já o fundo para financiar campanha eleitoral “distorce” da vontade popular, principalmente em virtude do cenário político atual e denúncias envolvendo ocupantes de cargos públicos e dinheiro público.
Os senadores de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do PMDB, e Pedro Chaves (PSC), já se posicionaram contrários ao fundo, afirmando ser “inaceitável” o uso de verba pública para financiamento de campanha.