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Política

Prefeitos de Miranda e Figueirão serão julgados hoje no TRE-MS

Leonardo Rocha | 05/05/2014 10:31
Prefeito Neilo Cunha recorreu da decisão e será julgado hoje no TRE-MS (Foto: Cleber Gellio)
Prefeito Neilo Cunha recorreu da decisão e será julgado hoje no TRE-MS (Foto: Cleber Gellio)
Após adiar julgamento, Tribunal irá decidir sobre o mandato da prefeita Marlene Bossay (Foto: Facebook)
Após adiar julgamento, Tribunal irá decidir sobre o mandato da prefeita Marlene Bossay (Foto: Facebook)

Dois prefeitos do interior do Estado serão julgados e podem perder o mandato hoje (5) no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), em função da denúncia de compra de votos durante a campanha eleitoral. O julgamento será no pleno do Tribunal, a partir das 17h, em Campo Grande.

Em Figueirão, o prefeito Neilo Cunha (PMDB), o vice-prefeito Rogério Rosalin (PR), além do vereador Adão Maciel Júnior (PMDB) foram denunciados pelo MPE (Ministério Público Estadual) pelo crime de captação ilícita de sufrágio, durante as eleições suplementares no município, que acontecerão dia 7 de julho de 2013.

O juiz da 38° zona eleitoral de Costa Rica, Walter Artur Alge Netto, decidiu pela condenação inicial dos envolvidos, que recorreram da decisão ao Tribunal Regional. Se for mantido improcedente este recurso pelo pleno, os três terão seus mandatos cassados.

Neste caso o presidente da Câmara assumiria novamente o executivo, até que se realizassem outra eleição em Figueirão, no máximo em 90 dias, já que antes de Neilo Cunha, foi cassado o ex-prefeito reeleito Getúlio Barbosa, também por compra de votos e abuso de poder econômico.

De acordo com sua assessoria, Neilo Cunha já está em Campo Grande para cumprir alguns compromissos e participar do julgamento no final do dia. A equipe de reportagem entrou em contato com o prefeito, mas este não atendeu as ligações.

Miranda – Após o adiamento do julgamento da prefeita de Miranda, Marlene de Matos Bossay (PRB), o TRE-MS marcou para esta segunda a apreciação do pedido de cassação da prefeita e de seu vice Celso Moraes de Souza (PDT), por compra de votos durante a eleição em 2012.

Esta ação foi proposta pela ex-prefeita cassada, Juliana Pereira de Almeida (PT), que também perdeu o mandato em função de uma denúncia de compra de votos na campanha eleitoral. Marlene foi a segunda colocada e por isto assumiu a prefeitura.

Na acusação contra Marlene, está a realização de cirurgias de laqueadura e enxoval para familiares de eleitores em troca de voto. Segundo a advogado de Juliana, Valeriano Fontoura, existem gravações e depoimento de testemunhas que comprovam o crime eleitoral.

O ex-prefeito de Miranda e marido de Marlene, Ivan Paz Bossay, também foi acusado da mesma prática quando esteve a frente do executivo, no ano de 2000, quando almejava a reeleição.

De acordo com a assessoria, a prefeita de Miranda deve vir a Campo Grande participar do julgamento, entretanto só vai se manifestar e dar uma posição depois do término do mesmo.

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