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Política

Presidente paraguaio diz que irá esperar Bolsonaro para descerrar placa

O presidente brasileiro não pode ir até Carmelo Peralta, no Paraguai, devido ao mau tempo

Flávio Veras e Aline dos Santos | 13/12/2021 13:09
Presidente paraguaio afirmou que Bolsonaro deve ir em janeiro de 2022 para descerramento de placa. (Foto: Henrique Kawaminami)
Presidente paraguaio afirmou que Bolsonaro deve ir em janeiro de 2022 para descerramento de placa. (Foto: Henrique Kawaminami)

Em um gesto que denominou de “amizade”, o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez afirmou, nesta segunda-feira (13), que irá esperar o presidente Jair Bolsonaro (PL) para descerrar a placa de lançamento da pedra fundamental que marcará o início das obras para a construção da Ponte Bioceânica. O trecho irá ligar a cidade de Porto Murtinho, que fica localizada a 439 quilômetros de Campo Grande, a Carmelo Peralta, Paraguai.

O presidente brasileiro ficou impedido de ir até o evento devido ao mau tempo que estava em Bonito. Ele foi obrigado a pousar em Campo Grande, onde aguardou abertura de teto para dar início ao voo.

A previsão inicial era a comitiva presidencial ir até o município turístico de avião e de lá pegar um helicóptero até Carmelo Peralta. Porém, como não foi possível, o presidente decidiu visitar o CMO (Comando Militar do Oeste) e o Mercado da Capital (Mercado Municipal Antônio Valente).

Segundo o presidente Abdo, o presidente brasileiro combinou de remarcar o evento para janeiro de 2022. “O Bolsonaro estava muito chateado em não poder participar do evento. Portanto, em um gesto de amizade, combinei com ele fazer o descerramento da placa da pedra fundamental que marcará o início das obras. Essa obra será um marco para nossos países, portanto, a presença dele é fundamental aqui”, explicou Abdo.

Crítica - Ainda conforme o presidente paraguaio, a primeira ligação econômica entre o Brasil e o país vizinho foi há 55 anos, com a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR). Já a 40 anos, foi a construção da usina hidrelétrica Itaipu Binacional.

Porém, não houve mais tratativas para viabilizar estruturas que fizessem ligações econômicas entre os países. “Não consigo entender porque não teve nenhuma obra nos últimos 40 anos. São conexões importantes para as nossas economias. Entrou presidentes, saíram presidentes, mas nada foi feito. Portanto, agora iremos entrar para a história das duas nações”, projetou Abdo.

Ao se referir a Mato Grosso do Sul, o presidente brincou com a ênfase em não errar o nome do Estado. “Eu não entendo o grito do Sul, quando dizemos Mato Grosso, mas procuro me policiar para não errar”, brincou Abdo.

Título - O presidente paraguaio recebeu, pelas mãos do deputado Paulo Corrêa, presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), o título de cidadão do Estado. A solenidade aconteceu logo após o encerramento do evento oficial, em Carmelo Peralta.

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