Presos por desvio de R$ 2,9 milhões começam a ser ouvidos pelo MPE
As nove pessoas presas temporariamente na Operação Lama Asfáltica, acusadas de causar prejuízo de R$ 2.962.136,00 aos cofres públicos, em razão do pagamento de obras não executadas em estradas estaduais, começaram a ser ouvidas pelo MPE (Ministério Público Estadual) nesta terça-feira (10) . A assessoria de imprensa do MPE informou que o único a prestar depoimento hoje foi o engenheiro Maxwell Thomé Gomez.
Ao deixar a sede da Procuradoria Geral de Justiça, o advogado de defesa do engenheiro afirmou que considerou o depoimento bastante positivo e disse que irá entrar com pedido de habeas corpus nesta quarta-feira.
Por parte do MPE, não há informações sobre quem será ouvido ao longo da semana. O Campo Grande News apurou que o ex-secretário de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto (PR) deve ser ouvido na próxima sexta-feira (13).
Prisões - As prisões são decorrentes da investigação conduzida pela força tarefa da Operação Lama Asfáltica, do MPE (Ministério Público Estadual) que faz devassa nos contratos de obras do Governo estadual. A operação de hoje ocorre em decorrência de uma irregularidade constatada no revestimento primário na MS-228, numa extensão de 42 quilômetros.
Foram presos o ex-secretário executivo do Ministério dos Transportes, ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto, a ex-presidente da Agesul, Maria Wilma Casanova Rosa, o ex-presidente do órgão, o empresário João Amorim, a sócio dele na Proteco, Elza Cristina Araújo dos Santos, os engenheiros Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi e o ex-deputado estadual Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano.