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Política

Previdência passará a ser “símbolo da vitória reformista", diz Temer

Pedro Peduzzi, da Agência Brasil | 11/04/2017 09:24

O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (11) que a reforma da Previdência passará a ser o “símbolo da vitória reformista” de seu governo. A declaração foi feita na abertura da reunião com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados e com integrantes da Comissão Especial da Reforma da Previdência.

Temer reiterou a disposição do governo de negociar os cinco pontos que vêm sendo apontados pelo relator da matéria na comissão, deputado Arthur Maia (PPS-BA), como os que mais têm motivado a apresentação de emendas: regras de transição, pensões, trabalhadores rurais, Benefício de Prestação Continuada e aposentadorias especiais para professores e policiais.

"Aqueles quatro ou cinco pontos essenciais levantados estão sendo negociados pelo relator das bancadas com a comissão, razão pela qual fazemos nova chamada, novo convite aos senhores e senhoras para que possam estar conosco novamente”, disse Temer. Ele acrescentou que, “pouco a pouco”, vai acolhendo as sugestões e que, ao Congresso Nacional, cabe o papel de “aprimorar o projeto e não desnaturar aspirações populares”.

Segundo o presidente, as mudanças que estão sendo acatadas à proposta, pelo relator, “não vão quebrar a espinha dorsal da Previdência”, que está relacionada à idade mínima para a aposentadoria. “Quero, mais uma vez, ressaltar a importância dessa reformulação previdenciária porque, sem o embargo de termos feito em menos de um ano mais de 50 medidas governativas – a maioria com o apoio do Congresso Nacional –, a reforma da Previdência passou a ser o símbolo da vitória reformista, ou não, do governo”.

Temer repetiu declaração feita ontem (10) pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que a reforma previdenciária não está limitada a uma questão de opinião, e sim de necessidade para o país. “É fenômeno imperioso que venhamos a fazer essa reformulação”, disse, ao ressaltar que, caso seja aprovada, a reforma não alcançará os mais pobres, nem os mais vulneráveis que recebem um salário mínimo como benefício.

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