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Política

PT 'rejeita' apoiar qualquer um dos candidatos ao segundo turno no Estado

Adriano Fernandes | 11/10/2018 18:30
Alegação do partido é de que tanto Odilon quanto Reinaldo Azambuja (acima) apoiam Jair Bolsonaro (PSL), rival de Haddad (PT) no segundo turno da eleição presidencial. (Foto: Arquivo)
Alegação do partido é de que tanto Odilon quanto Reinaldo Azambuja (acima) apoiam Jair Bolsonaro (PSL), rival de Haddad (PT) no segundo turno da eleição presidencial. (Foto: Arquivo)

A direção executiva do PT (Partido dos Trabalhadores) em Mato Grosso do Sul, informou que não vai apoiar qualquer um dos dois candidatos na disputa pelo segundo turno na eleição para governador do Estado.

Tanto o juiz Odilon de Oliveira (PDT) assim como o candidato a reeleição Reinaldo Azambuja (PSDB), demonstraram apoio a Jair Bolsonaro do PSL, quem também rivaliza com o candidato do PT, Fernando Haddad na eleição para segundo turno a presidência.

“Ambos os candidatos (Odilon e Reinaldo) rejeitam apoiar nosso projeto democrático e popular e se articulam publicamente para defender o retrocesso, o atraso, o obscurantismo e a violência representados na candidatura do ódio que iremos derrotar. Por esta razão, não nos resta outra opção em relação as eleições do segundo turno para governador de MS que não seja o de 'REJEITAR' o apoio do PT a qualquer dos dois candidatos”, diz o partido.

Ainda em nota oficial, o PT lembrou que logo após o primeiro turno emitiu outra nota, orientando a militância do partido, “seus dirigentes e aqueles/as que representaram nossas candidaturas a se reagruparem na defesa do nosso projeto nacional, com Haddad Presidente".

Na nota, o partido define alega que Bolsonaro adota uma postura de "candidatura neofacista com quem estamos disputando as eleições presidenciais no segundo turno”, em relação ao número crescente de agressões pelo país por quem se pronuncia apoidor do candidato do PSL.

“A violência política cresce assustadoramente e já ameaça se generalizar estimulada pelo discurso de ódio contra mulheres, negros, gays, indígenas. Já são incontáveis as agressões, assassinatos, coações e ameaças dos fascistas contra os que divergem de suas aspirações ditatoriais”, diz o documento.

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