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Política

Puccinelli diz que cabe à população julgar Bernal

Paula Maciulevicius e Jéssica Benitez | 20/03/2013 09:48
“Cabe à população avaliar e o Governo está de portas abertas”, disse o governador. (Foto: Vanderlei Aparecido)
“Cabe à população avaliar e o Governo está de portas abertas”, disse o governador. (Foto: Vanderlei Aparecido)

O governador André Puccinelli (PMDB) não quis se pronunciar sobre a convocação do prefeito Alcides Bernal (PP) para prestar esclarecimentos sobre as finanças públicas na Câmara Municipal nem sobre a moção de repúdio contra o prefeito, aprovada ontem pelos vereadores.

Na manhã desta quarta-feira, durante assinatura para distribuição dos uniformes e kits escolares, na Governadoria, Puccinelli, respondeu que não cabe a ele falar "nem bem e nem mal. “Cabe à população avaliar e o Governo está de portas abertas para ajudar qualquer prefeitura que seja do Estado”, afirmou o peemedebista.

Em relação às alianças políticas, ele não acredita que o PMDB tenha chapa pura em 2014 e que uma aliança ajudaria na saída dele para aposentadoria. No entanto o governador não hesitou em dizer que está aberto para conversas. “Mas se quiserem meu palpite, estou à disposição”, adiantou.

Bernal deve ser o primeiro chefe do Executivo de Campo Grande a ser convocado para prestar esclarecimentos sobre finanças públicas na Câmara. Sentindo-se desrespeitados pela decisão do supersecretário de Receita e de Governo, Gustavo Freire, os vereadores cancelaram a audiência, que seria realizada no Plenário Edroim Reverdito, na sede do Legislativo Municipal, e avisaram que vão votar a convocação de Bernal. Nesta terça-feira, os vereadores aprovaram uma moção de repúdio contra o prefeito, por 17 votos a oito. Eles reagiram às críticas feitas por Bernal em programas de rádio, nos quais desdenha dos parlamentares e faz críticas contra os adversários.

Além do legislativo, o prefeito é alvo de vários inquéritos abertos pelo MPE (Ministério Público Estadual). A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público apura sinais de enriquecimento ilícito do prefeito (tendo como base a compra de um apartamento de luxo avaliado em R$ 1,7 milhão), o gasto de valores sem autorização do legislativo municipal e a compra de combustível sem licitação.

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