Queda prevista na receita reflete dificuldade financeira, diz Marquinhos
A previsão de queda na receita, anunciada pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviada pelo Poder Executivo à Câmara Municipal, reflete as dificuldades financeiras da prefeitura de Campo Grande. “Não é algo consolidado, mas acontece devido às dificuldades que estamos vivendo. São necessárias algumas adequações”, afirma o prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Uma das dificuldades é o gasto com a folha de pagamento, que responde pela maior despesa da administração municipal. A situação foi alertada pelo CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano). Em dezembro de 2016, o gasto com a folha representava 52,85%. Em 2012, representava 35,50% da arrecadação.
“Concordo que existe inchaço da máquina pública. Mas temos que ver se são servidores efetivos ou comissionados. Os comissionados são 3% da folha da prefeitura. Temos que ter cuidado muito grande em como as coisas são ditas, sob pena de passar a impressão de que na prefeitura só há cargos de confiança e não é assim”, diz o prefeito.
Diante do cenário de crise, o Poder Executivo estima arrecadar em 2018 menos que o previsto e, por isso, o orçamento de R$ 3,4 bilhões será mais enxuto que projetado para 2017. A queda é de R$ 109 milhões em número absoluto.
Nesta quinta-feira (dia 27), o prefeito participou da entrega de 272 apartamentos do Minha Casa, Minha Vida no Jardim Canguru.