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Política

Reinaldo acusa André de planejar mal e aponta prejuízos ao governo

Lidiane Kober | 10/06/2015 18:30
Reinaldo calcula concluir ainda este ano 80% das obras inacabadas (Foto: Marcelo Calazans)
Reinaldo calcula concluir ainda este ano 80% das obras inacabadas (Foto: Marcelo Calazans)

Com mais de 182 obras inacabadas para concluir, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) acusou, nesta quarta-feira (10), seu antecessor, o ex-governador André Puccinelli (PMDB), de planejar mal e calcula prejuízos aos cofres públicos para retomar os empreendimentos. No total, segundo a assessoria do governo, serão necessários R$ 192 milhões para terminar as obras, orçadas em R$ 578 milhões.

O Aquário do Pantanal é um dos empreendimentos mais emblemáticos que ficou para trás. O projeto nasceu para ser a marca do governo de Puccinelli, porém, será inaugurado por Reinaldo. Com vários percalços e inúmeros aditivos, a obra passa por auditoria e o resultado da paralisação são prejuízos financeiros.

Hoje, o governador confirmou que peixes estão morrendo a espera da nova casa. “Já morreram alguns. Isso é falta de planejamento trazer, há um ano, os peixes sem ter previsão da obra conclusa. Isso é gasto do dinheiro público, infelizmente por falta de planejamento, como está sendo feito em outras inúmeras obras. Começou, não terminou, desmobilizou e o Estado para mobilizar tem que gastar de novo”, disparou Reinaldo. “Agora, a gente está concertando para concluir essas obras e entregá-las à população do Estado”, emendou.

Segundo ele, são mais de 182 obras inacabadas “em diversos municípios do Estado e em todas as áreas”. “Se você olhar Campo Grande temos inúmeras delas. Criamos o programa Obra Inacabada, não vamos deixar nenhuma para trás, 80% vamos concluir em 2015 e 20%, em 2016”, garantiu Reinaldo.

Para o próximo ano, conforme o governador, ficarão “obras complexas, que mereceram estudo de engenharia para que a gente possa aplicar o dinheiro público com segurança”. É o caso do Aquário do Pantanal.

Outras obras – Além do Aquário, segundo a assessoria de imprensa do governo, ficaram para trás a conclusão, por exemplo, da UEMS (Universidade Estadual de MS). Também figuram na lista as Escolas Estaduais nas Moreninhas, do Indígena de Ensino Médio Intercultural, a Sede da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, o Centro Integrado de Apoio ao Trabalhador e Centro de Educação Profissional de Dourados, além da reforma do Hemosul.

No quesito pavimentação, estão paralisadas obras de pavimentação de trecho na MS-320, na MS-010 e MS 180, além da Recuperação MS-270, orçada em R$ 12,8 milhões.

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