ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 28º

Política

Reinaldo cobra R$ 164 milhões da União de olho nos bilhões do pré-sal

Chefe do Executivo estadual toma café da manhã com presidente e outros governadores nesta quarta-feira

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 07/05/2019 10:57
Governador Reinaldo Azambuja em entrevista nesta manhã (Foto: Leonardo Rocha)
Governador Reinaldo Azambuja em entrevista nesta manhã (Foto: Leonardo Rocha)

Com passagem marcada para Brasília (DF), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) adiantou que está “de olho” na fatia do pré-sal que pode vir parar nos cofres estaduais. Nesta quarta-feira (8), o chefe do Executivo estadual e comitiva participam de café da manhã na casa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), com a presença de Jair Bolsonaro (PSL).

O governador diz que vai aproveitar o encontro para cobrar do presidente a liberação de R$ 114 milhões que o Estado tem para receber a Lei Kandir e R$ 50 milhões do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional).

Reinaldo e outros governadores também pretendem discutir com Bolsonaro a distribuição de recursos arrecadados com o pré-sal e devem ouvir do presidente as propostas do Plano Mansueto, como foi batizado programa de socorro financeiro que pretende repassa R$ 40 bilhões para as unidades da federação em 4 anos.

“A gente vai ouvir, saber o que vão pedir de contrapartida, não sabemos o quanto de Mato Grosso do Sul terá desse montante. Vamos tentar descobrir”, afirmou Reinaldo durante agenda pública na manhã desta terça-feira (7).

Reformas – O chefe do Executivo voltou a falar da importância de serem aprovadas as reformas da Previdência e tributária. “Vamos ouvir o presidente, fazer as cobranças, no entanto, é importante que as reformas sejam feitas para aliviar as contas. Como o governo federal poderá socorrer os Estados e municípios se neste ano fechará com deficit de 139 bilhões?”

O governador pondera que a economia está em retração e que o Estado, por exemplo, perdeu R$ 46 milhões de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) em abril deste ano, se comparado ao mesmo mês de 2018.

Nos siga no Google Notícias