Reinaldo quer "bom diálogo" com Bolsonaro e melhoria na economia
Para o governador as políticas públicas estaduais precisam seguir juntas com a União
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pretende ter um “bom diálogo” com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para que possam existir políticas públicas em conjunto, em diversos setores, entre Mato Grosso do Sul e União. Ele também diz estar na “torcida” para que a economia nacional volte a crescer, após crise financeira.
“Vamos buscar um diálogo muito grande com o governo federal, nesta nova gestão que assume em 1º de janeiro. Não tem como desvincular as políticas estaduais com as da União, tem que correr de forma paralela inclusive com os municípios”, disse o tucano, durante entrevista coletiva, na Governadoria.
Reinaldo lembrou que já teve uma conversa anterior com o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, onde pediu foco na proteção das fronteiras, para blindar o local da atuação do crime organizado. E voltou a lembrar da reunião marcada para janeiro, com Paulo Guedes, o ministro escolhido para Fazenda, para discutirem junto com os demais governadores, as reformas da previdência e tributária.
Economia - Para o governador é preciso “torcer” para retomada do crescimento da economia, que segundo ele, é crucial à saúde financeira dos estados e municípios. Ele mencionou que o Brasil em 40 anos teve uma média (crescimento) superior a 4% por ano, mas que em 2015 e 2016 teve uma queda de 8% no PIB (Produto Interno Bruto), recuperando para 1% em 2017 e fechando nesta ano com 1,2%.
“Ainda é muito pouco, para um país como nosso com toda a sua potencialidades, a retomada do crescimento é fundamental. Sou grato a minha equipe que conduziu este primeiro mandato em tempos de crise, sendo que poucos estados conseguiram cumprir os compromissos”, disse ele.
Parceria – O governador também mencionou a parceria com os 79 prefeitos do Estados, principalmente em projetos de infraestrutura. “Estivemos conversando e realizando obras com todos, independente da cor partidária e esta parceria vai continuar no segundo mandato, sempre fazendo uma roda de discussão, já que eles conhecem os problemas locais”.