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Política

Reinaldo reúne equipe e vai à Assembleia se defender de denúncias

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 23/05/2017 08:45
Governador está reunido com os deputados estaduais. (Foto: Leonardo Rocha).
Governador está reunido com os deputados estaduais. (Foto: Leonardo Rocha).

Acompanhado do procurador-geral de Mato Grosso do Sul, controlador-geral e secretário de Governo, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), está reunido com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (23).

Na segunda-feira (23), quando concedeu entrevista coletiva, o chefe do Executivo Estadual havia dito que iria se explicar sobre as denúncias envolvendo seu nome – fruto da delação dos donos da JBS – aos parlamentares.

O encontro, a portas fechadas, começou por volta das 8 horas, segundo a assessoria. Quando a reunião acabar, governador dará uma entrevista à imprensa.

Por enquanto, boa parte dos deputados está na sala da presidência: o presidente Junior Mochi (PMDB), líder do governo na Assembleia, Rinaldo Modesto (PSDB), Paulo Corrêa (PR), Zé Teixeira (DEM), Eduardo Rocha (PMDB), Flávio Kayatt (PSDB), Beto Pereira (PSDB), que é líder do bloco tucano na casa de leis, Carlos Alberto David (PSC).

Da equipe do governador, o procurador-geral, Adalberto Neves, controlador-geral do Estado, Carlos Eduardo Girão de Arruda, o secretário de Governo, Eduardo Riedel e até o ex-secretário da extinta Casa Civil, Sérgio de Paula.

Ontem, durante a coletiva, Reinaldo afirmou que "vai até o fim" para provar que não recebeu propina. Conforme a delação feita à PGR (Procuradoria Geral da República), Reinaldo Azambuja levou R$ 45.631.696,03 do grupo JBS. Parte do dinheiro teria sido pago ao governador em espécie e outra parte por meio de notas supostamente frias.

Pecuarista em MS, Azambuja chorou ao falar do seu patrimônio, lembrando que em 2014 – quando declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 38,7 milhões em bens –, foi considerado o candidato ao governo mais rico do Brasil.

Ainda em entrevista, na segunda-feira, ele disse que, além de conversar com os deputados, iria ao TJMS (Tribunal de Justiça de MS) e TCE (Tribunal de Contas Estadual).

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