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Política

Relatora pede indiciamento de 60 pessoas por atos antidemocráticos

Documento ainda será apreciado antes da votação, prevista para quarta-feira (18)

Por Gustavo Bonotto | 17/10/2023 18:49
A relatora da CPI, Eliziane Gama, durante a apresentação do relatório final. (Foto: Lula Marques)
A relatora da CPI, Eliziane Gama, durante a apresentação do relatório final. (Foto: Lula Marques)

A relatora da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de janeiro, Eliziane Gama (PSD), fez a leitura do relatório final e apresentou 60 nomes para serem indiciados, no fim da tarde desta terça-feira (18), por tentativa de golpe de estado durante os atos antidemocráticos incitados no início do ano.

Entre eles, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro; os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos, Paulo Sérgio Nogueira, Marco Antonio Freire Gomes, Ridauto Lúcio Fernandes, Carlos Feitosa Rodrigues e Carlos José Penteado; o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; o tenente-coronel Mauro Cid; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques.

O texto, caso aprovado, acusa os indicados pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito e golpe de Estado. Durante a leitura, Gama argumentou que "a bandeira nacional foi usada como insígnias e símbolos nacionais uniformizaram os que se diziam patriotas".

Parlamentares da oposição apresentaram dois relatórios paralelos, nos quais apresentam votos em separado focados em um uma suposta omissão do governo federal, no 8 de janeiro. Izalci Lucas (PSDB), responsável por um dos textos, discorda do documento apresentado pela relatora no que diz respeito à acusação de golpe articulado pelo ex-presidente.

Em nota enviada à Folha de São Paulo, a defesa de Jair Bolsonaro manifestou indignação pelo pedido de indiciamento do ex-presidente, por crimes que ele "jamais participou".

Votação - Com a apresentação do relatório final, o texto deve ser votado nesta quarta-feira (18). Para ser aprovado, o relatório precisará dos votos da maioria dos membros da comissão.

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