Representado por PM do Distrito Federal, MS fica de fora de reunião com TSE
De qualquer forma, comandante-geral da PM disse que nada muda no dia da eleição no Estado
Mato Grosso do Sul ficou de fora do encontro do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Morais, com 23 comandantes da Polícia Militar ocorrido nesta quarta-feira (24). De acordo com o comandante-geral da PM sul-mato-grossense, Marcos Paulo Gimenez, um coronel do Distrito Federal representou o Estado na reunião. No entanto, as orientações dadas pela Corte ainda não foram repassadas a ele.
Conforme apuração do Estadão, Moraes teria pedido aos comandantes que analisem restringir o porte de armas aos CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) no dia da eleição. No entanto, os oficiais não entraram em consenso.
Tanto que o presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG) da PM, coronel Paulo Coutinho, disse ao jornal que a decisão é de competência judicial e não cabe aos policiais opinarem sobre assuntos da Justiça.
Em Mato Grosso do Sul, tudo deve ocorrer como em outros pleitos, segundo Marcos Paulo. Como de praxe, o policiamento estará presente em todas as zonas eleitorais. “Tudo vai ocorrer normalmente. Teremos o apoio das Forças Armadas, acredito que com suporte de aeronave para possível deslocamento se necessário, assim como em outros anos”, explicou, referindo-se ao reforço na segurança em cidades fronteiriças.
O comandante não acredita que os ânimos estarão aflorados no dia da votação a ponto de haver algo mais grave, como brigas generalizadas.
7 de Setembro - Sobre a possibilidade de haver protestos no dia 7 de Setembro, o coronel disse também não acreditar que será algo fora de controle e garantiu que a Polícia Militar vai estar nas ruas para garantir a segurança da população. “Teremos policiais no desfile (de Dia da Independência) e também ficaremos de prontidão caso haja necessidade”.