Riedel aposta em experiência para angariar votos de Puccinelli, Rose e Trad
Foco também é nos indecisos, além de quem votou em branco ou nulo
O candidato a governador do Estado, ex-secretário estadual de Infraestrutura Eduardo Riedel (PSDB), que disputa o segundo turno das eleições com o deputado estadual Renan Contar (PRTB), usará o trunfo de ter experiência de trabalho no Executivo para angariar votos até o próximo dia 30.
“Nós temos uma proposta muito clara para o Estado, essa é a mensagem. Trajetória de vida, experiência e conhecimento, isso tem ajudado nesse processo todo e vamos pro segundo turno sem nos desviar da nossa intenção programática”, disse ao Campo Grande News no fim da manhã deste sábado (8).
Para reforçar a caminha por Mato Grosso do Sul, Riedel conta com ajuda até mesmo de candidatos que fizeram parte da aliança do primeiro turno, mas não tiveram êxito nas urnas. “Muitos candidatos estão engajados e vão participar da campanha. É um processo natural. Temos um período curto de três semanas e cada um vai trabalhar dentro daquilo que vai ajudar mais”, completou.
Sobre os números obtidos na votação do último domingo (2), o tucano considera que a corrida eleitoral está igualada. “O pessoal me aceitou muito bem no primeiro turno, fomos para o segundo turno praticamente empatado numa eleição disputada”, avaliou ele, que teve 25,16% dos votos contra 26,71% de Contar.
Encontro – Por coincidência Riedel e André Puccinelli (MDB), ex-governador que tentou voltar ao comando do Estado, porém ficou em terceiro lugar com 17,18% dos votos, se encontraram no almoço deste sábado no restaurante Vitorino’s, localizado na Rua Jornalista Belizário Lima, conhecido por ser reduto de figuras da política sul-mato-grossense.
O clima de disputa do primeiro turno ficou para trás. Ambos trocaram algumas palavras, fizeram piada sobre o encontro inusitado e se despediram cordialmente. Não se falou sobre apoio no segundo turno.
O MDB comunicou na tarde desta sexta-feira (7) que correligionários estão livres para apoiar quem quiserem. Puccinelli, porém, ainda não se posicionou e aguarda pesquisa interna sobre a vontade da maioria das executivas municipais para dizer qual candidato será apoiado por ele. “Não posso escolher sem ouvir antes”, disse.