Se Giroto ficar no governo será para concluir o “MS Forte”, diz Mochi
O líder do governo na Assembleia Legislativa e presidente regional do PMDB, deputado estadual Oswaldo Mochi Junior, considera que a dúvida do governador André Puccinelli sobre manter ou não Edson Giroto à frente da Secretaria de Obras decorre da implementação do projeto MS Forte.
“É muito difícil para o Giroto deixar o governo porque do ponto de vista técnico, é uma peça chave. Tem sido um dos grandes mentores do governo do André e é uma pessoa insubstituível”, afirmou Mochi.
Para Mochi, sob o ponto de vista político-eleitoral, uma eventual não participação do atual secretário de Obras na eleição deste ano “é ruim porque ser Giroto forte para qualquer disputa eleitoral”. Se fosse por sua própria vontade, Giroto seria candidato à reeleição como deputado federal, mas sempre diz ser homem de grupo político e que seguirá o caminho que o governador André Puccinelli considerar o melhor.
MS Forte – Lançado no dia 15 de agosto, as obras do “MS Forte-2” já estão sendo executadas há sete meses e totaliza investimento de R$ 3,6 bilhões. Os setores de infraestrutura e logística são contemplados com um total de R$ 1.488.987.213,72, o que representa 40,93% do total dos recursos.
O governo estadual vai começar a inaugurar as obras do “MS Forte-2” a partir de junho do ano que vem. Entre as obras mais adiantadas, com mais de 50% da execução, estão as rodovias MS-324, num trecho de 15 km de Água Clara até a empresa Cobe, a maior chocadeira de pintainhos do Brasil, e a MS-430, de São Gabriel do Oeste até Rio Negro, num total de 55 km.
Também já está em fase de acabamento, o Aquário do Pantanal, o maior de água doce do mundo, orçado em R$ 100 milhões. O aquário terá uma cobertura que vai abrigar 24 tanques, além de biblioteca, laboratórios, auditório, salas de exposição, praça de alimentação e sete mil animais em exposição, de mais de 200 espécies, entre peixes, répteis e mamíferos.
