Secretária vai explicar fechamento de escolas para os deputados
Reunião vai ocorrer amanhã (27), a partir das 8h30, na sala da presidência da Assembleia
A secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola, vai se reunir amanhã (27), a partir das 8h30, com os deputados estaduais, para explicar o reordenamento de escolas estaduais, que tem gerado reclamação de alunos e diretores de algumas unidades. A conversa vai ocorrer na sala da presidência da Assembleia.
O deputado Pedro Kemp (PT) tinha requisitado a convocação da secretária, para que apresentasse as devidas justificativas para o fechamento de algumas escolas, depois de uma conversa com os líderes do partido, ficou combinado marcar esta reunião com os parlamentares, para inclusive retirarem dúvidas sobre tais mudanças.
A princípio o petista gostaria que a apresentação da secretária ocorresse em plenário, durante a sessão, para que houvesse a participação de estudantes, pais e diretores na plateia, no entanto ficou acordado que antes haverá esta reunião entre a gestora e os parlamentares. “Vamos conversar aqui na Assembleia, até para entendermos as mudanças”, disse o líder do Governo, o deputado José Carlos Barbosa.
Na semana passada e na sessão de hoje (26) estudantes foram até a sessão (Assembleia), para buscar apoio dos deputados e assim tentar evitar o fechamento de algumas unidades (escolares). Barbosa entende que se trata de um “reordenamento” da pasta de educação, mas que alguns casos poderiam ser novamente discutidos.
Manifestação – Alunos, pais e funcionários da Escola Estadual Carlos Henrique Schrader, que fica no Jardim Flamboyant, ao lado da aldeia urbana Marçal de Souza, foram até a sessão da Câmara Municipal protestar contra o fechamento da unidade. Eles buscam apoio para que o governo reverta a decisão de transferir os alunos para outras escolas.
“Não vamos desistir, esta escola tem 26 anos, com alunos da zona rural e indígenas. Caso sejam remanejados as outras unidades não terão capacidade de suprir a demanda”, disse o aluno de 19 anos, Ryan Rodrigues Carvalho.
Já a mãe de aluno, Ana Maria Godoy, disse que seu filho mora na zona rural, no Assentamento Estrela de Campo Grande e que caso tenha que mudar de escola, vai ficar muito longe, além de ter que mudar de turno. “As crianças têm que andar em estrada de chão para chegar a escola e se fechar (unidade) vai ficar mais difícil”.
Assim como os deputados, os vereadores de Campo Grande também marcaram uma reunião com a secretária (Maria Cecília Amêndola) para amanhã (27), a partir das 10h, na Câmara Municipal.