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Política

Secretários falam em demissão, mas apostam em reviravolta

Mariana Lopes, Zana Zaidan e Leonardo Rocha | 13/03/2014 00:27

Com a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) já declarada, os secretários do progressista falam em demissão das pastas, mas alguns ainda apostam em reviravolta no judiciário. Bernal foi afastado do cargo na noite de hoje (12), e quem assume como chefe do executivo em Campo Grande é o vice, Gilmar Olarte (PP).

A frente da Agereg (Agência de Regulação), Ritva Garcia Vieira disse que tem plena convicção de que será demitida assim que Olarte assumir a Prefeitura. Contudo, ela prometeu deixar a secretaria organizada, preparando a transição para o novo chefe ser nomeado na pasta.

“No que diz respeito à agência, é importante dar continuidade ao serviço porque é uma pasta essencial para manter a cidade. Apesar de ver o prefeito ser cassado e eu ser demitida do cargo, quero o bem de Campo Grande”, pontuou Ritva.

Apesar da conformidade de ser demitida, ela garante que a luta vai continuar com a Justiça. “Além das ações que já tramitam no judiciário, discutindo a legalidade da comissão processante, a defesa vai entrar com outras medidas”, declarou a atual secretária da Agereg.

Outro secretário que saiu antes de o julgamento chegar ao fim foi o chefe da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Odimar Luis Marcon, que criticou a decisão dos vereadores.

“Isto não foi um julgamento, foi uma condenação do prefeito, não houve justiça, apenas uma condenação política. O prefeito já provou que não cometeu nenhuma irregularidade, e certamente vai reverter esta decisão”, pontuou Adimar.

O secretário de Comunicação, Djalma Jardim, garantiu, ao fim do julgamento, que a briga não terminou. “Não vamos parar de lutar para que o prefeito que venceu nas urnas volte a administrar Campo Grande. Estamos amparados pela lei”, defendeu o secretário.

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