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Política

Sem "Aliança pelo Brasil", deputados de MS devem migrar a outras legendas

Luiz Ovando (PSL) e Carlos Alberto David (PSL) vão procurar outros partidos para fazerem parte em 2020

Leonardo Rocha | 04/03/2020 12:25
Sem "Aliança pelo Brasil", deputados de MS devem migrar a outras legendas
Deputado federal Luiz Ovando (PSL), ao lado do deputado estadual Carlos Alberto David (PSL), durante evento do Aliança pelo Brasil (Foto: Leonardo Rocha)

O partido “Aliança pelo Brasil” não será criado há tempo para disputa municipal deste ano, por isso os políticos que desejavam entrar na legenda, irão seguir para outras siglas, entre eles os deputados de Mato Grosso do Sul, Luiz Ovando (PSL) e Carlos Alberto David (PSL). Os dois também aguardam aval da Justiça Eleitoral, para deixarem o PSL.

“Não vai dar tempo. O partido não será criado oficialmente para eleição deste ano, já temos esta convicção, por isso logo depois que tiver o aval da Justiça (Eleitoral), vou deixar o PSL e seguir a outra legenda”, explicou o deputado federal, Luiz Ovando. Ele adiantou que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não vai conseguir “validar” todas as assinaturas necessárias até 4 de abril, prazo final para disputa (eleitoral) em 2020.

Ovando ponderou que em Mato Grosso do Sul, os apoiadores do “Aliança” cumpriram a meta, ao registrar 3.003 assinaturas, quando eram necessárias 1.497 no Estado. “A nível nacional se precisa de 493 mil (assinaturas), mas o processo para validar (assinaturas) é demorado”.

Carlos Alberto David (PSL) também admitiu que pode trocar de legenda, caso o “Aliança” não seja criado. “Recebi vários convites e já temos algumas conversas em andamento, como no caso do DEM. Com a mudança da regra (fim das alianças proporcionais), os partidos querem lançar cabeças de chapas e por isso posso até ser candidato (prefeito)”, adiantou ele.

O parlamentar espera que em 10 dias saia o resultado do seu processo, para se desfiliar do PSL, sem perder o mandato. “Hoje (04) haverá as alegações finais e depois se tiver o aval (TRE-MS), estarei livre, leve e solto”. Ele pediu a saída do atual partido, alegando “justa causa” e “perseguição política”.

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