Sem comissões, novos projetos só poderão ser votados após Carnaval
Bloco partidário e bancada tucana ainda não definiram os nomes que vão fazer parte da CCJ
Sem definição dos integrantes da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), os novos projetos só poderão ser votados após o Carnaval, já que precisam do aval do grupo de trabalho antes de seguir ao plenário. A bancada do PSDB e o G-11 não indicaram os nomes na sessão de hoje (18).
A primeira reunião da CCJ ocorreria amanhã (19), a partir das 8h, no entanto como não definiram os nomes, ela só retorna daqui duas semanas, já que na próxima quarta-feira (26) a Casa de Leis volta (expediente) apenas no período da tarde. Esta indefinição tem atrapalhado o começo dos trabalhos da Assembleia, pois não se pode votar os projetos novos ou os remanescentes do ano passado, entre eles o que trata das “taxas cartorárias”.
Integrantes do G-11 até se reuniram no final da sessão de hoje (18) para fazer a indicação dos dois nomes (CCJ), no entanto faltou alguns parlamentares, então remarcaram (reunião) para amanhã (19), a partir das 8h30. No grupo, três deputados disputam as vagas: Evander Vendramini (PP), Gerson Claro (PP) e João Henrique Catan (PL).
A bancada do PSDB também não “bateu o martelo” sobre a comissão, mas o líder tucano, Rinaldo Modesto (PSDB), adiantou que ele deve ser o escolhido, restando apenas a reunião oficial. Marçal Filho (PSDB) estava interessado na vaga, no entanto pode ficar de fora devido à possibilidade de ser candidato a prefeito em Dourados.
Nomes - O único bloco político que indicou os nomes foi o G-8, que terá Eduardo Rocha (MDB) e Lídio Lopes (Patri) na comissão . Este último inclusive era o presidente da CCJ até o ano passado, no entanto adiantou que não pretende continuar na função, já que quer mais tempo para se dedicar as articulações do seu partido (Patriotas), no qual é presidente estadual.
A CCJ é a principal comissão da Assembleia, já que todos os projetos que entram no Legislativo precisam passar por lá. O grupo de trabalho avalia a legalidades das matérias, emitindo um parecer que será votado em plenário. Caso haja cinco votos contrários, a proposta já é arquivada no local.